2014
DOI: 10.1590/1980-436920140002000010
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A política externa do governo Lula com relação ao conflito Israel-Palestina

Abstract: Resumo:A política externa brasileira durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caracterizou-se pelo protagonismo internacional. Ainda que a América do Sul tenha sido sua prioridade, o exercício da diplomacia denominada "ativa e altiva" ultrapassou o nível regional, e foram empreendidas muitas ações em nível global. Neste artigo objetivamos tratar do envolvimento da diplomacia brasileira na mediação do conflito Israel-Palestina. Consideramos que esse envolvimento configura uma importante … Show more

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“…Apesar da grande importância deste evento, a posição da chancelaria brasileira em relação ao conflito se definiu como equidistante, pois reconheceu a necessidade tanto da criação de um Estado judeu, como de um outro, palestino. Para além da defesa de princípios tradicionais da política externa brasileira, como a autodeterminação e a solução pacífica de controvérsias, não havia, naquele momento, qualquer outro interesse imediato na região do Oriente Médio (SANTOS, 2014;FÁVERO;PINHEIRO, 2016). Em termos práticos, isso constituiu o reconhecimento do direito de existência do Estado de Israel, mas o questionamento quanto ao status da Palestina 1 (SILVA; PILLA, 2012).…”
Section: Lista De Siglasunclassified
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“…Apesar da grande importância deste evento, a posição da chancelaria brasileira em relação ao conflito se definiu como equidistante, pois reconheceu a necessidade tanto da criação de um Estado judeu, como de um outro, palestino. Para além da defesa de princípios tradicionais da política externa brasileira, como a autodeterminação e a solução pacífica de controvérsias, não havia, naquele momento, qualquer outro interesse imediato na região do Oriente Médio (SANTOS, 2014;FÁVERO;PINHEIRO, 2016). Em termos práticos, isso constituiu o reconhecimento do direito de existência do Estado de Israel, mas o questionamento quanto ao status da Palestina 1 (SILVA; PILLA, 2012).…”
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“…Nesse contexto, estabeleceu-se um acordo comercial bilateral com o Iraque, uma vez que " [o] petróleo figuraria como tema primordial da política externa brasileira e do programa econômico do país" (FARES, 2007, p. 131 Em contraposição, houve participação brasileira em iniciativa multilateral em relação ao conflito israelopalestino. Entretanto, como avalia SANTOS;, a participação na UNEF 1 (1956)(1957)(1958)(1959)(1960)(1961)(1962)(1963)(1964)(1965)(1966)(1967) não foi uma demonstração de aproximação ao problema palestino, mas antes um esforço de engajamento nos mecanismos multilaterais da ordem recém estabelecida pela ONU, ou seja, um "multilateralismo de prestígio" (2010, p. 82 (ALMEIDA, 2004(ALMEIDA, , 2010; e iii) meio para alcançar o grande objetivo de diminuir as disparidades sistêmicas, em outras palavras, a democratização do meio internacional (ALMEIDA, 2003;RICUPERO, 2010;SANTOS, 2014 GOLDSTEIN, 1993).…”
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