2016
DOI: 10.15448/1984-7289.2015.3.20580
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A modernidade é de fato universal? Reemergência, desocidentalização e opção decolonial

Abstract: Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. (1) que modernidade não é o desenrolar ontológico de uma história universal, mas sim a interpretação de certos eventos por atores e instituições que se viam e se veem como estando no centro da terra e no presente de um tempo universal; (2) que essa interpretação é local e regionalmente condicionada, é europeia ocidental, embora se apresente como universal e global; … Show more

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“…"Cego seguidor" duma lógica de desenvolvimento, que tem, por exemplo, nos grandes projetos como um dos setores dinamizadores. Lógica de desenvolvimento essa, que, apesar de se apresentar como universal, é local inerente a uma cultura específica ocidental (SOUZA PINTO; MIGNOLO, 2015). Ou seja, é economicista, eurocêntrica e instrumental.…”
Section: Grandes Projetos De Mineração: Do Discurso De Desenvolvimentunclassified
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“…"Cego seguidor" duma lógica de desenvolvimento, que tem, por exemplo, nos grandes projetos como um dos setores dinamizadores. Lógica de desenvolvimento essa, que, apesar de se apresentar como universal, é local inerente a uma cultura específica ocidental (SOUZA PINTO; MIGNOLO, 2015). Ou seja, é economicista, eurocêntrica e instrumental.…”
Section: Grandes Projetos De Mineração: Do Discurso De Desenvolvimentunclassified
“…O discurso triunfalista de desenvolvimento que caracteriza os grandes projetos não pode ser visto de forma dissociada do discurso triunfalista da própria ideia de modernidade, -entendemos neste contexto por modernidade no sentido abordado pela perspectiva dos estudos pós-coloniais e da decolonialidade (SOUZA PINTO; MIGNOLO, 2015;MIGLIEVICH-RIBEIRO, 2014;MATA, 2014); como um projeto de dominação epistêmica, econômica e política do mundo -que esconde, segundo Souza Pinto e Mignolo (2015) horrores como a colonialidade, -uma relação já evidenciada por Aníbal Quijano (2005) -o genocídio dos outros povos, a destruição das diversidades socioculturais (MIGLIEVICH-RIBEIRO, 2014), degradação dos solos, bem como a expropriação ou os deslocamentos compulsórios das comunidades locais.…”
Section: Grandes Projetos De Mineração: Do Discurso De Desenvolvimentunclassified
“…Efectivamente, la emergencia y consolidación del pensamiento poscolonial (Grosfoguel, 2016;Mignolo, 2009;Quijano & Wallerstein, 1992) ha implicado una opción por descolonizar teórica, política y epistemológicamente el mundo, superando la colonialidad global que persiste en los diferentes niveles de la vida, así como la búsqueda de una "epistemología otra", un enfoque de conocimiento que no se sitúa en el ámbito de la modernidad eurocéntrica, sino que busca desarrollar una racionalidad diferente (Pinto & Mignolo, 2016). Esto ha permitido el rescate de autores indígenas, feministas y afrodescendientes postergados, por lo que ellos entienden como los procesos de "epistemicidios" eurocéntricos.…”
Section: El Desafío Poscolonialunclassified
“…compreendia que a pesquisa exige uma postura de trabalho comprometida com a teoria, a prática e a dialogicidade. Este posicionamento consciente a respeito das realidades com que a pesquisa se relaciona também é apontado em textos que discutem a abordagem decolonial, como Pinto eMignolo (2015), por exemplo, que afirmam que a pesquisa exige um compromisso com a transformação. A decolonialidade resulta em "[...] esforços de desligamento ou desengajamento subjetivo, epistêmico, econômico e político em face do projeto de dominação ocidental"(Pinto & Mignolo, 2015, p. 384).…”
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