Tendo em vista a criação de políticas públicas para atendimento ao direito social ao lazer, o volume e a relevância do conhecimento produzido na implantação, torna-se importante pensar em estratégias para gerenciar os conhecimentos adquiridos nestes projetos. O objetivo desse estudo foi analisar os limites e as possibilidades da aplicação da Gestão do Conhecimento em uma política pública de lazer. Para tal, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa e os dados foram coletados através da metodologia survey. Os limites encontrados foram: “formação dos agentes”, “estrutura física”, “descontinuidade da equipe”, “tempo” e “falta de sistematização”. As possibilidades encontradas foram: “Sistematização”, “Continuidade e Complementaridade” e “Acesso às lições aprendidas”. Para cada um dos limites foram apontados caminhos para minimização e para cada possibilidade, formas de potencialização. Conclui-se que o Estado precisa encarar a Gestão do Conhecimento como uma estratégia capaz de qualificar as políticas públicas, considerando as necessidades e respostas do público beneficiário.