2016
DOI: 10.26792/rbed.v3n1.2016.63960
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A Guerra Híbrida e o Papel da Rússia no Conflito Sírio

Abstract: Objetiva-se demonstrar a intervenção militar da Rússia na Síria enquanto guerra híbrida e enquanto evidência da atuação russa como polo internacional. Ademais, a intervenção na Síria parece plausível para frear o fluxo de refugiados à Europa e, indiretamente, para barganhar frente aos países europeus uma resolução do conflito ucraniano.

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“…Em seguida, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que pede a rejeição da ação movida pelo presidente Jair Bolsonaro contra o bloqueio de redes sociais de bolsonaristas, argumentando que ação direta de inconstitucionalidade, instrumento utilizado pelo Bolsonaro, não é o meio processual adequado para tratar o assunto. Diante deste cenário de disputas entre os Três Poderes, legislativo, executivos e judiciários, tem sido recorrente a afirmação de que estamos vivendo uma guerra híbrida (Van Puyvelde, 2015), nos discursos midiáticos, e também acadêmicos, sobretudo filiados a institutos das forças armadas (Colom, 2012;Piccolli, Machado, Monteiro, 2016;Leal, 2015;2016). De acordo com esta abordagem, a desinformação tem sido utilizada como arma política numa guerra híbrida em que fake news, entre outras ações como lawfare e intervenção eleitoral externa entre outras, são utilizadas como métodos convencionais e não convencionais, com atuação estatal e não-estatal no emprego de táticas para desestruturação política e econômica.…”
Section: Uma Agenda De Guerra Híbrida Sobre a Informaçãounclassified
“…Em seguida, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que pede a rejeição da ação movida pelo presidente Jair Bolsonaro contra o bloqueio de redes sociais de bolsonaristas, argumentando que ação direta de inconstitucionalidade, instrumento utilizado pelo Bolsonaro, não é o meio processual adequado para tratar o assunto. Diante deste cenário de disputas entre os Três Poderes, legislativo, executivos e judiciários, tem sido recorrente a afirmação de que estamos vivendo uma guerra híbrida (Van Puyvelde, 2015), nos discursos midiáticos, e também acadêmicos, sobretudo filiados a institutos das forças armadas (Colom, 2012;Piccolli, Machado, Monteiro, 2016;Leal, 2015;2016). De acordo com esta abordagem, a desinformação tem sido utilizada como arma política numa guerra híbrida em que fake news, entre outras ações como lawfare e intervenção eleitoral externa entre outras, são utilizadas como métodos convencionais e não convencionais, com atuação estatal e não-estatal no emprego de táticas para desestruturação política e econômica.…”
Section: Uma Agenda De Guerra Híbrida Sobre a Informaçãounclassified
“…The rebels operating in Syrian territory are composed of militia groups of diverse origin, so that a uniform and unified ordering under this contin-4 It is important to emphasize that the Chinese position in relation to the Syrian government is justified by the alignment of that country's foreign policy to Russian behavior on the international scene (Piccolli, Machado and Monteiro 2016).…”
Section: The Civil War In Syria and The Involvement Of The Internatiomentioning
confidence: 99%
“…In addition, the facility at the Hmeymemim air base at Latakia in 2015 in the north-west of the Syrian Mediterranean coast also reinforces the strategic intentions pursued by Russia in the region. There is also the Russian navy in the Caspian Sea, reaching targets of the Islamic State based in Syria, in a clear demonstration of the military power of the nation (Piccolli, Machado and Monteiro 2016).…”
Section: The Political Game Of Power Among Members Of the Security Comentioning
confidence: 99%
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“…A Rússia, por sua vez, se envolveu primeiramente de maneira diplomática, com vetos significativos às resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança da ONU, sob a justificativa de que meios diplomáticos deveriam ser instaurados, pois a derrubada do regime de Assad se mostrava precoce e altamente perigosa. É consentido por muitos autores que uma intervenção autorizada pelo Conselho seria o pretexto perfeito para autorizar a presença de países que não eram bem-vindos para o governo de Assad (PICOLLI;MONTEIRO, 2016;TRENIN, 2018;PAIVA;FERNANDES, 2012;FAIRFAX, 2015;MORGADO, 2018):…”
Section: Intervenção Militar Russa Na Síriaunclassified