2010
DOI: 10.1590/s1413-73722010000100006
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A equipe de saúde como mediadora no desenvolvimento psicossocial da criança hospitalizada

Abstract: RESUMO.Num primeiro momento a criança se apropria do conhecimento por mediações externas, nas quais um objeto externo a ela, que pode ser um adulto, faz uma mediação entre ela e o conteúdo a ser adquirido. Assim, a hospitalização pode tornar-se um fator de risco no desenvolvimento psicológico da criança, tanto no âmbito cognitivo quanto no afetivo, caso suas potencialidades não sejam mediadas pela equipe de saúde, pois esta tem grande contato com a criança durante a internação. Foi investigado, como objetivo d… Show more

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“…Vários estudos têm procurado identificar os principais fatores de estresse associados a esta experiência, a intensidade com que são experienciados, bem como o seu impacto no bem-estar físico e psicológico da criança/ adolescente, na qualidade do seu internamento, no processo de recuperação, e/ou seus efeitos desenvolvimentais (Bess d 'Alcantara, 2008;Brewer, Gleditsch, Syblik, Tietjens, & Vacik, 2006;Broering & Crepaldi, 2011;Martins & Paduan, 2010;Masetti, 1998Masetti, , 2011Parcianello & Felin, 2008).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Vários estudos têm procurado identificar os principais fatores de estresse associados a esta experiência, a intensidade com que são experienciados, bem como o seu impacto no bem-estar físico e psicológico da criança/ adolescente, na qualidade do seu internamento, no processo de recuperação, e/ou seus efeitos desenvolvimentais (Bess d 'Alcantara, 2008;Brewer, Gleditsch, Syblik, Tietjens, & Vacik, 2006;Broering & Crepaldi, 2011;Martins & Paduan, 2010;Masetti, 1998Masetti, , 2011Parcianello & Felin, 2008).…”
Section: Introductionunclassified
“…Dentre os principais fatores de estresse identificados, surgem i) o afastamento e separação da criança de seus principais contextos de vida (família, escola, grupo de amigos); ii) alterações significativas em suas rotinas; e iii) a percepção de ameaça perante o desconhecido, a dor e o desconforto associados à sua situação clí-nica, tratamentos e exames (Bess d'Alcantara, 2008;Linge, 2011;Martins & Paduan, 2010;Mazur, Batista, Andreatta, Ribas, & Campos, 2005;Parcianello & Felin, 2008;Vieira & Lima, 2002). Quanto às reações a esses estressores, o medo, a tristeza, angústia, insegurança, desconforto ou dor são frequentemente reportados (Mazur e cols., 2005;Vieira & Lima, 2002).…”
Section: Introductionunclassified
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“…O recém-nascido adquire o controle voluntário do choro após um mês de idade, manifestado com vários estados psicofisiológicos como fome, sofrimento e dor (15). Porém, em situação de adoecimento que exige tratamento hospitalar, outros significados são atribuídos ao choro, dado o enfrentamento da situação, pois, acrescendo-se ainda a necessidade de procedimento cirúrgico, a criança se sente fora do seu contexto, causando-lhe dor e estresse (16,17).…”
Section: Discussão E Conclusãounclassified
“…O impacto representa um momento de choque, e a criança vivencia uma fase de sofrimento físico e psicológico. Pesquisadores indicam que a hospitalização pode representar um fator de risco para o desenvolvimento da criança quando o ambiente não proporciona condições adequadas para a expressão da linguagem e para o estabelecimento de relações sociais (Crepaldi, Rabuske & Gabarra, 2006;Martins & Paduan, 2010;Pérez-Ramos, 2006;Silva, 2006). Existe a necessidade de estruturar os ambientes hospitalares com recursos lúdicos para facilitar o acolhimento à criança, que, por muitas vezes, encontra-se assustada e agressiva.…”
unclassified