Abstract:O objetivo do trabalho é discutir as diferentes concepções de práticas terapêuticas que emergem das noções difusas de cura holística e equilíbrio energético, características da terapêutica alternativa do tipo "nova era". São analisadas duas experiências terapêuticas singulares e contrastivas, que expressam a diferenciação interna do que designamos rede terapêutica alternativa. Os casos apresentados são indicativos das dificuldades em se proceder a uma delimitação rígida das fronteiras da terapêutica alternativ… Show more
“…273–274). Tavares ( 2002 ), on the other hand, says that the diversity of the New Age therapeutic network in Rio de Janeiro is too wide to allow a rigid delimitation. The author reported how the New Age referential blends with the Brazilian religious culture, creating new localized forms of New Age therapies.…”
This exploratory paper aims to discuss the body in the Brazilian New Age. In the first part, we deal with the New Age in Brazil and how its materiality contributes to this ethos. Ultimately, we present the body in the Brazilian New Age, briefly dealing with health and sexuality. The last part was elaborated in dialogs with more general definitions of the theme by international authors (Heelas, Hanegraaff), interspersed with the ideas of authors who have researched the theme specifically in Brazil.
“…273–274). Tavares ( 2002 ), on the other hand, says that the diversity of the New Age therapeutic network in Rio de Janeiro is too wide to allow a rigid delimitation. The author reported how the New Age referential blends with the Brazilian religious culture, creating new localized forms of New Age therapies.…”
This exploratory paper aims to discuss the body in the Brazilian New Age. In the first part, we deal with the New Age in Brazil and how its materiality contributes to this ethos. Ultimately, we present the body in the Brazilian New Age, briefly dealing with health and sexuality. The last part was elaborated in dialogs with more general definitions of the theme by international authors (Heelas, Hanegraaff), interspersed with the ideas of authors who have researched the theme specifically in Brazil.
“…O livro Bruxaria, Ocultismo e Correntes Culturais (Eliade, 1979) é considerado um dos precursores do esoterismo moderno, anunciando a explosão do ocultismo nos EUA na década de 1970. Tal movimento chega ao Brasil a partir da década de 1980 e começa a ser estudado por autores como Soares (1994), Camurça (1996), Magnani (19951996;1999;2000a;2005), Amaral (2000), Tavares (1998) e Labate (2000), que realizaram estudos sobre o que posteriormente foi chamado de Nova Era. Esses estudos são precursores no Brasil, seja em suas características espaciais (Magnani, 2000a), religiosas -enquanto uma nova consciência religiosa ou uma religiosidade de caráter difuso (Soares, 1994;Camurça, 1996) -, em seus aspectos sincréticos (Amaral, 2000) ou nas características associativas das redes terapêuticas que formam o que Tavares (1998) chamou de "espiritualidade terapêutica".…”
Section: Novas Práticas Espirituais No Brasil: Nova Era Neoayahuasqueiros E Neoxamanismounclassified
“…As religiões ayahuasqueiras encontraram esse espaço de difusão junto ao movimento da Nova Era por terem, em certa medida, abarcado a necessidade de autoconhecimento dos dissidentes das religiões tradicionais. A Nova Era se orienta por um deslocamento na noção tradicional de religião e sustenta um exercício pessoal, que expressa, entre outras coisas, uma ligação direta com a ideia de se pensar a religião do "ponto de vista do indivíduo" (Magnani, 2000a;Soares, 1994;Camurça, 1996;Amaral, 2000;Tavares, 1998;Labate, 2000). Magnani (2000a) sustenta que o fenômeno da Nova Era está relacionado a modificações no campo dos comportamentos e das práticas religiosas contemporâneas.…”
Section: Novas Práticas Espirituais No Brasil: Nova Era Neoayahuasqueiros E Neoxamanismounclassified
O objetivo desse artigo foi analisar os discursos de parceiros, participantes de rituais e turistas que visitam a Terra Indígena do Rio Gregório, no Acre, acerca das concepções de experiência espiritual e cultural em torno da bebida ayahuasca oferecida pelos Yawanawá em cerimonias urbanas e na atividade turística da aldeia Yawarani. A partir de uma pesquisa etnográfica desenvolvida entre 2016 e 2020 junto ao povo indígena Yawanawá e entrevistas realizadas com atores sociais que interagem diretamente com os indígenas, procurou-se delinear dimensões do intercâmbio de sentidos entre povos indígenas ayahuasqueiros da Floresta Amazônica, religiões ayahuasqueiras, umbandistas e adeptos da Nova Era na construção de uma sociabilidade comum a esses atores.
“…É uma parte dessa elite politicamente consciente que será levada -em suas palavras -a romper com a "excessiva teorização da esquerda" e a aproximar-se do movimento hippie como forma de "vivenciar o comunismo", de atender à "necessidade de espiritualização" e de desenvolver uma nova consciência de saúde perfeita (Tavares, 1998). Outro segmento vê-se frente à coerção objetiva ou opção por aprofundar-se no movimento contracultural (segunda metade dos anos 60 e início dos anos 70).…”
Este artigo aborda questões suscitadas, no plano das identidades, pelas transformações que marcam o mundo do trabalho, a vida social e a experiência subjetiva dos indivíduos nas últimas décadas. Propõe o conceito de Nova Era Capitalista para o tratamento deste período histórico – ressaltando, simultaneamente, a profundidade da mudança e seu caráter capitalista – e noções como as de griffe, adequadas à abordagem da fragmentação e da personalização que caracterizam os processos em curso. Assinala a importância da assimilação da teoria e das práticas “alternativas” pela Nova Era Capitalista. Propõe tratar a questão da identidade a partir da noção de “percursos identitários”. PALAVRAS CHAVE: Nova Era Capitalista, New Age, percursos identitários, trabalho, patchwork, alternativo, griffe. NEW CAPITALIST ERA AND ALTERNATIVE IDENDITY PATHS This article approaches the questions that were raised in the plan of identities by the transformations that mark the world of work, and the individuals’ social life and subjective experience during the last decades. It proposes the New Capitalist Era concept to analyze this historic period. It simultaneously emphasizes the depth of the change and its capitalist features, as well as concepts, such as the griffe one, suit able for the fragmentation and personalization approach that characterizes the ongoing processes. It stresses the importance of the theory of assimilation and “alternative” practices by the New Capitalist Era. It proposes to deal with he identity issue based on the “identity paths” concept. KEYWORDS: New capitalist Era, New Age, identity paths, work, patchwork, alternative, and griffe. Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br
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