A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil

Leal, María do Carmo; Gama, Silvana Granado Nogueira da; Pereira, Ana Paula Esteves; Pacheco, Vanessa Eufrauzino; Carmo, Cléber Nascimento do; Santos, Ricardo Ventura

doi:10.1590/0102-311x00078816

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“…This result corroborates previous reports in the literature of more adequate prenatal care among the White population. 21,22 This finding was demonstrated in a study conducted in the municipality of Niterói, in the state of Rio de Janeiro, where 68.8% of women of Black race/skin color and 74.8% of women with brown ethnicity/skin color had the appropriate number of consultations for gestational age, while 90.8% of women considered to be White achieved this level. 9 The inequalities we found reduced only slightly between 2000 and 2015, in particular the differences between women of White ethnicity/skin color and those of brown/Black ethnicity/skin color.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 88%

Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período 2000-2015*

Mallmann¹,

Boing²,

Tomasi³

et al. 2018

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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Objective: to analyze evolution as to conducting seven or more prenatal consultations with pregnant women in Brazil, in the period 2000-2015 according to maternal education level and race/skin color of the newborn baby. Methods: this was a time series study based on Live Births Information System (SINASC) data; relative and absolute inequalities were investigated, adjusted for maternal age and gestational week in which childbirth occurred. Results: we analyzed approximately 48 million births; the proportion of seven or more prenatal consultations increased nationally (from 46.0% to 66.9%) in all groups analyzed; the relative difference between the extremes of education level ranged from 3.0 to 2.0, while the absolute difference ranged from 53.1 to 47.7 percentage points; the adjusted ratio between White/Black race/skin color was 1.4 in 2000 and 1.2 in 2015. Conclusion: the proportion of pregnant women having seven or more prenatal consultations has increased in Brazil, although inequalities are still found.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 88%

Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período 2000-2015*

Mallmann¹,

Boing²,

Tomasi³

et al. 2018

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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“…Dados das capitais brasileiras mostram taxa de mortalidade materna cerca sete vezes maior dentre mulheres negras em relação às brancas. 9,[21][22][23] O indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos/APVP é uma interessante ferramenta para avaliar morte prematura e iniquidades em saúde. 24,25 Em São Paulo, um estudo sobre as causas de morte revela que, dentre a população negra, chamam atenção as causas evitáveis, cujo desfecho para óbito o autor considera "estranho, senão repugnante".…”

unclassified

Saúde da População Negra: como nascem, vivem e morrem os indivíduos pretos e pardos em Florianópolis (SC)

Matos

Tourinho

2018

Rev Bras Med Fam Comunidade

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Black Population Health: how black and brown people born, live and die in Florianopolis (SC)Objetivo: Realizar um diagnóstico situacional das condições de saúde da população negra no município de Florianópolis (SC). Métodos: Trata-se de estudo do tipo levantamento, descritivo. Os dados dos sistemas de informação em saúde foram consultados nas bases disponíveis (prontuários eletrônicos municipais, dados censitários e TABNET DATASUS estadual e nacional), com análise da variável raça/cor, no período de 2010 a 2016. Resultados: Os resultados revelam, na população negra, piores condições de escolaridade e renda, maior proporção de mães adolescentes, menor número de consultas pré-natal, maiores proporções de casos de sífilis em gestantes e tuberculose e menor cobertura de plano privado de saúde. Os pacientes negros frequentaram proporcionalmente mais os Centros de Atenção Psicossocial, em comparação aos atendimentos nos Centros de Saúde. Dentre as três primeiras causas de óbitos que encurtam a vida, AIDS e homicídios aparecem todos os anos dentre a população negra, não aparecendo na população branca. Causas perinatais também aparecem apenas dentre negros. Em 2016, suicídio tornou-se a terceira causa de óbito que encurta a vida na população parda. Conclusão: As piores condições de saúde na população negra podem refletir as piores condições socioeconômicas dessa população, bem como o racismo institucional e o mito da democracia racial brasileira. Resumo

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“…No Quadro 13, é apresentada a AFE realizada com os itens 1, 3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,17,18,19,20,21,22 Rosa, 2013), não utilizar anestesia, quando essa é necessária (Burgess et al, 2008;Kreling, Pimenta, Garanhani, 2014;Dickason et al, 2015;Leal et al, 2017), entre outros. O tratamento injusto motivado, aparentemente, pela raça/cor da pele, leva usuários e usuárias a buscarem assistência em outras unidades de atendimento à saúde, quando disponíveis.…”

Section: Versão 4 Do Drissunclassified

“…Porém, para algumas pessoas, isso pode acarretar em desistência do tratamento e, em casos mais extremos, pode até ser fatal (Batista, Escuder, Pereira, 2004;Martins, 2006a;Leal et al, 2017).…”

Section: Versão 4 Do Drissunclassified

“…A etapa de pré-teste conduzida com 40 indivíduos mostrou que era necessário incluir mais questões introdutórias, pois os respondentes consideraram situações que perceberam discriminação racial em outros ambientes diferentes dos serviços de saúde, como em busca por emprego, presença em lojas, repartições públicas, entre outros. Essas questões exemplificam possíveis situações de tratamento injusto ocorridas no contexto dos serviços de saúde, de acordo com dados provenientes de estudos anteriores (Santa Rosa, 2013;d'Orsi et al, 2014;Viellas et al, 2014;Hall et al, 2015;Dehon et al, 2017;Leal et al, 2017 Hogan et al, 2017).…”

Section: Versão 4 Do Drissunclassified

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Desenvolvimento e validação do instrumento Percepção sobre Discriminação Racial Interpessoal nos Serviços de Saúde (DRISS)

Rosa¹

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AGRADECIMENTOS À Deus que, com a sua luz, me conduziu nessa caminhada.Ao meu pai, Regis Dias Santa Rosa, que me aconselhou a não desistir, quando as forças para continuar estavam quase no fim. À minha mãe, Judir Lima Ferreira, minha preciosa, amiga para toda a vida.Ao meu irmão, Renato Ferreira Dias Santa Rosa, pelo apoio na divulgação da minha pesquisa.Aos meus outros irmãos e sobrinhos queridos, a minha vida é melhor só por vocês existirem. Às minhas amigas do coração: Luanda Cardoso, Emiliane Santiago, Jucelir Lima Ferreira e Mônica Santana. Às minhas orientadoras, Dras. Ana Luiza Vilela Borges e Edna Maria de Araújo, a qualidade alcançada neste trabalho é fruto da atenção e cuidado delas em cada detalhe. Aos demais professores das disciplinas realizadas e aos membros da banca de qualificação de doutorado. Seus ensinamentos, críticas e sugestões foram fundamentais. Aos membros do comitê de especialistas, que muito auxiliaram na construção deste trabalho. À EEUSP, docentes, funcionários e colegas de curso por todo o apoio, especialmente, aos/às que se tornaram amigos/as! Osmara Alves dos Santos por toda paciência e amizade. À Ionara Magalhães de Souza pelo auxílio com a revisão de literatura. À Renata Ferreira Sena Gonçalves pela ajuda com a pesquisa. Ao Bernardo dos Santos, estatístico que me auxiliou nas análises. Ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (NEPESC). Ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Desigualdades em Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana (NUDES-UEFS) por todo o apoio, em especial, às amizades que nasceram dessa interação. À Organização Não-Governamental Educação para Afrodescendentes e Carentes (EDUCAFRO) pelo apoio na divulgação, especialmente, ao Frei Davi. À todos os grupos do Facebook e Whatsapp que apoiaram a divulgação da pesquisa. Às pessoas que participaram da pesquisa, dando sua contribuição voluntária ao acessar o formulário e respondê-lo, via Internet. Às minhas colegas e aos meus colegas de trabalho do Instituto Tecnológico de Barueri, do curso técnico de enfermagem, por todo o apoio e compreensão. Aos ex-colegas de trabalho do Pronto Atendimento de Caucaia do Alto, Cotia, pelo carinho. Ao Marcello Pimentel pela formatação e ao Jorge de Lima pela correção gramatical. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico pelo apoio financeiro. O amor é o fundamento Quanto mais vivo, mais entendo o significado do Amor E não adianta os poetas falarem: Camões, Vinícius, Renato... É necessário experienciar O amor promove sentido, transcendência, continuidade Para a vida Amar e amada ser Não há poder maior do que a energia que emana do amor Ele é suave e ao mesmo tempo forte Delicado, mas tem alcance profundo Ele pode vir de várias direções Mãe, pai, outro ente querido, Amigos, animais de estimação e E também dos pássaros que cantam gratuitamente na nossa janela Você simplesmente sente A energia do amor fluindo E não há outro caminho, a não ser Devolver Amor Patricia Santa Rosa Cotia, 28 set. 17. Santa Rosa PLF. Desenvolvimento e validação do inst...

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A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil

Abstract: A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil El color del dolor: inequidades raciales en la atención pre-natal y partos en Brasil

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Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período 2000-2015*

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Saúde da População Negra: como nascem, vivem e morrem os indivíduos pretos e pardos em Florianópolis (SC)

Desenvolvimento e validação do instrumento Percepção sobre Discriminação Racial Interpessoal nos Serviços de Saúde (DRISS)

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