2008
DOI: 10.1590/s1806-11172008000300016
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A comunicação como barreira à inclusão de alunos com deficiência visual em aulas de óptica

Abstract: O presente artigo representa uma continuidade dos resultados apresentados em Camargo e Nardi (Revista Brasileira de Ensino de Física 29, 117 (2007)). Encontra-se inserido dentro de um estudo que busca compreender as principais barreiras para a inclusão de alunos com deficiência visual no contexto do ensino de física. Focalizando aulas de óptica, analisa as dificuldades comunicacionais entre licenciandos e discentes com deficiência visual. Para tal, enfatiza as estruturas empírica e semântico-sensorial das ling… Show more

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“…No que respeita o subteste 1, "Raciocínio Verbal", e apesar do seu conteúdo ser verbal e ter sido aplicado de forma oral, visando a valorização dos sentidos preservados nesses indivíduos, conforme recomendação da literatura científica (Bizerra et al, 2012;Camargo et al 2008;Nunes & Lomônaco, 2010;Sena & Carmo, 2005), e evitando prejuízo no desempenho pelas limitações impostas pela falta de visão (Baron, 2006), registraram-se diferenças de desempenho entre grupos. Ainda em relação a este subteste, uma possível hierarquização dos itens poderá ser realizada.…”
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“…No que respeita o subteste 1, "Raciocínio Verbal", e apesar do seu conteúdo ser verbal e ter sido aplicado de forma oral, visando a valorização dos sentidos preservados nesses indivíduos, conforme recomendação da literatura científica (Bizerra et al, 2012;Camargo et al 2008;Nunes & Lomônaco, 2010;Sena & Carmo, 2005), e evitando prejuízo no desempenho pelas limitações impostas pela falta de visão (Baron, 2006), registraram-se diferenças de desempenho entre grupos. Ainda em relação a este subteste, uma possível hierarquização dos itens poderá ser realizada.…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse sentido, considerando-se que, tanto para crianças com deficiência visual, como para aquelas que possuam baixa visão, a interação com o mundo é feita através do acesso físico aos objetos e a suas características (Bizerra, Cizauskas, Inglez & Franco, 2012), a importância da estimulação dos sentidos táteis e auditivos (Bizerra et al, 2012;Camargo, Nardi & Veraszto, 2008;Nunes & Lomônaco, 2010;Sena & Carmo, 2005), da movimentação do corpo (Malta et al, 2006) e do uso do método Braille (Nicolaiewsky & Correa, 2009) se justificam. Tais recursos, se considerados no processo de avaliação desses indivíduos, possibilitam a otimização do seu desempenho durante as atividades realizadas ou testes aplicados.…”
Section: Introductionunclassified
“…Esta possibilidade de discriminação pelo tato e pelos outros sentidos leva a crer que o uso dos sentidos pelo cego não é uma mera compensação do órgão falho, mas envolve uma reorganização biopsicossocial, que permite o acesso e o processamento de informações. Camargo, Nardi e Veraszto (2008), ao pesquisarem a comunicação entre alunos com deficiência visual e seus professores, afirmam que "(...) utilizando-se maquetes e outros materiais possíveis de serem tocados, vinculam-se os mencionados significados a representações táteis e, por meio da estrutura mencionada, esses significados tornam-se acessíveis aos alunos cegos ou com baixa visão" (p.3401) Isso significa que, sem acesso a materiais gráficos (desenhos e figuras em relevo) em situações de aprendizagem, restringe-se uma ampla possibilidade de conhecimento do mundo para o deficiente visual.…”
Section: O Que é Cegueira?unclassified
“…A partir de 2006, os trabalhos sobre ensino de Ciências voltados para os estudantes com deficiência visual 4 tornam-se mais comuns, com enfoque maior para o ensino de Física (CAMARGO, 2010;CAMARGO;NARDI, 2006;CAMARGO;NARDI, 2007;CAMARGO et al, 2009;CAMARGO;SILVA, 2006).…”
Section: Introductionunclassified