2019
DOI: 10.4025/psicolestud.v24i0.38337
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A Etnopsicanálise De Devereux No Filme Jimmy P.: Uma Introdução À Clínica Transcultural

Abstract: Eliane Domingues 1 2 , Orcid: http://orcid.org/0000-0002- Hélio Honda¹, Orcid: http://orcid.org/0000-0003-2007-3218 Juliana Gomes dos Reis¹, RESUMO. Georges Devereux é conhecido como, juntamente com Géza Rohéim , um dos criadores da etnopsicanálise, disciplina que articula os saberes da Psicanálise e da Antropologia. Sua primeira grande obra foi Psychoterapie d'un indien des plaines, livro publicado em 1951 e que narra a análise de um indígena Blackfoot, ex-combatente da Segunda Guerra. O livro foi a base p… Show more

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“…A fim de atualizar a produção existente sobre a temática, realizamos a busca nas mesmas bases de dados (SciELO e PePSIC), utilizando os mesmos descritores usados por Ferraz e Domingues (2016): indígena/ índio e psicologia. Localizamos 30 novos artigos publicados entre os anos de 2014 e 2020, que versaram sobre: a) o desenvolvimento cognitivo e sociocultural dos povos indígenas, em seus mais diversos contextos socioculturais e fases do ciclo da vida (Almeida, Pedroso, Magalhães, & Aido, 2018;Marques, Sousa, Vizzotto, & Bonfim, 2015;Menezes, Cruz, Corrêa, & Brito, 2014;Travassos & Ceccarelli, 2016); b) os aspectos místicos das culturas indígenas (Simão & Rios, 2016); c) o papel e o desenvolvimento de uma clínica etnopsicológica e transcultural (Bairrão, 2017;Domingues, Honda, & Reis, 2019;Scorsolini-Comin, 2017); d) as concepções, saberes e práticas de saúde e de saúde mental (Batista & Zanello, 2016;Berni, 2017;Cuervo, Radke, & Riegel, 2015); e) o comportamento suicida na população indígena (Staliano, Mondardo, & Lopes, 2019); f) o uso de bebidas alcóolicas pelos indígenas (Souza, Oliveira, & Teodoro, 2019); g) as questões identitárias e culturais frente ao acesso a serviços de cunho social, de saúde e/ou de educação escolar indígena (Calegare, 2014;Calegare & Higuchi, 2016;Delmondez & Pulino, 2014); h) as representações sociais, crenças coletivas e práticas discursivas acerca dos povos indígenas (Lima, Faro, & Santos, 2016;Sant'Anna, Castro, & Jacó-Vilela, 2018; i) as violências contra os povos indígenas (B. S. Gonçalves, 2017); j) a produção de subjetividade e de estratégias de luta ou resistência no movimento indígena (Farias & Hennigen, 2019); l) mulheres indígenas, gênero e política (Dutra & Mayorga, 2019); m) os sentidos, vivências e reposicionamento subjetivo de estudantes indígenas a partir da experiência universitária e da prática docente (Ferreira & Souza, 2016;Godoy, 2017;Hur, Couto, & Nascimento, 2018;Ressurreição & Sampaio, 2017;Vi...…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…A fim de atualizar a produção existente sobre a temática, realizamos a busca nas mesmas bases de dados (SciELO e PePSIC), utilizando os mesmos descritores usados por Ferraz e Domingues (2016): indígena/ índio e psicologia. Localizamos 30 novos artigos publicados entre os anos de 2014 e 2020, que versaram sobre: a) o desenvolvimento cognitivo e sociocultural dos povos indígenas, em seus mais diversos contextos socioculturais e fases do ciclo da vida (Almeida, Pedroso, Magalhães, & Aido, 2018;Marques, Sousa, Vizzotto, & Bonfim, 2015;Menezes, Cruz, Corrêa, & Brito, 2014;Travassos & Ceccarelli, 2016); b) os aspectos místicos das culturas indígenas (Simão & Rios, 2016); c) o papel e o desenvolvimento de uma clínica etnopsicológica e transcultural (Bairrão, 2017;Domingues, Honda, & Reis, 2019;Scorsolini-Comin, 2017); d) as concepções, saberes e práticas de saúde e de saúde mental (Batista & Zanello, 2016;Berni, 2017;Cuervo, Radke, & Riegel, 2015); e) o comportamento suicida na população indígena (Staliano, Mondardo, & Lopes, 2019); f) o uso de bebidas alcóolicas pelos indígenas (Souza, Oliveira, & Teodoro, 2019); g) as questões identitárias e culturais frente ao acesso a serviços de cunho social, de saúde e/ou de educação escolar indígena (Calegare, 2014;Calegare & Higuchi, 2016;Delmondez & Pulino, 2014); h) as representações sociais, crenças coletivas e práticas discursivas acerca dos povos indígenas (Lima, Faro, & Santos, 2016;Sant'Anna, Castro, & Jacó-Vilela, 2018; i) as violências contra os povos indígenas (B. S. Gonçalves, 2017); j) a produção de subjetividade e de estratégias de luta ou resistência no movimento indígena (Farias & Hennigen, 2019); l) mulheres indígenas, gênero e política (Dutra & Mayorga, 2019); m) os sentidos, vivências e reposicionamento subjetivo de estudantes indígenas a partir da experiência universitária e da prática docente (Ferreira & Souza, 2016;Godoy, 2017;Hur, Couto, & Nascimento, 2018;Ressurreição & Sampaio, 2017;Vi...…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…Esse livro é considerado "(...) a primeira teoria e o primeiro exemplo concreto da utilização dos mecanismos culturais em psicoterapia" (Menninger citado por Devereux, 1951Devereux, /2013. É também nesse livro que Devereux descreve aproximações teóricas e técnicas em relação à psicanálise freudiana: utiliza-se da interpretação dos sonhos, do método de associação livre e faz referências a conceitos psicanalíticos, como transferência e complexo de Édipo (Domingues, Honda, & Reis, 2019).…”
Section: Mots-clésunclassified
“…Para exemplificar as diferentes formas de expressão do complexo de Édipo, podemos citar o caso apresentado na obra Psychothérapie d' un indien des plaines, na qual Devereux (1951Devereux ( /2013) descreve que os índios das planícies possuem a especificidade de que a própria cultura oferece uma forma coletiva e institucionalizada de expressar a hostilidade em relação ao pai: competições por troféus e honrarias. Destaca-se que tal hostilidade entre os homens está subordinada à hostilidade original à mãe -hostilidade que é reprimida e se manifesta nessas competições -, configurando o complexo de Édipo invertido (negativo), isto é, hostilidade e rejeição ao progenitor do sexo contrário (Domingues et al, 2019).…”
Section: Complexo De éDipo E Período De Latênciaunclassified
“…Domingues, Honda e Reis (2019), embora não discutam povos indígenas brasileiros, propõem uma discussão teórica e introdutória da etnopsicanálise de Devereux a partir do filme Jimmy P., que trata do caso clínico de um indígena estadunidense atendido por Devereux após a Segunda Guerra Mundial, e, por isso, esse estudo foi incluído neste trabalho.…”
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