2017
DOI: 10.1590/s1678-86212017000200147
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Ruas e a ocupação vertical recente: labirintos murados

Abstract: Resumoo Brasil, o processo de verticalização nas cidades é cada vez mais intenso e, por conseguinte, verifica-se um grande número de lançamentos imobiliários em torres altas. A partir do exame das implantações de edifícios residenciais recentes, pontua-se a relação insuficiente entre esses espaços privados com as ruas nas quais estão inseridos. Essas construções ocupam grandes lotes, possuem fechamentos extensos e não evidenciam nenhum cuidado quanto à sua colocação no espaço urbano. Este estudo pretende abord… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2020
2020
2023
2023

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Esse processo de verticalização marca a paisagem urbana trazendo novos significados à moradia, o que envolve localização, segurança e infraestrutura. Aspectos como a homogeneidade social, lazer exclusivo e grandes lotes resultam em muros, cercas e guaritas, trazendo impactos negativos para a qualidade dos espaços públicos (CALDEIRA, 2000;MAUÁ;KANASHIRO, 2017;DIAS;GUADANHIM, 2019). Pesquisas recentes que avaliam as implantações de edificações verticais construídas nas últimas décadas apontam fragilidades nas relações entre seus espaços privados e as ruas em que estão inseridos (VIVIAN; SABOYA, 2012; MAUÁ; GUADANHIM; KANASHIRO, 2017;DIAS;GUADANHIM, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Esse processo de verticalização marca a paisagem urbana trazendo novos significados à moradia, o que envolve localização, segurança e infraestrutura. Aspectos como a homogeneidade social, lazer exclusivo e grandes lotes resultam em muros, cercas e guaritas, trazendo impactos negativos para a qualidade dos espaços públicos (CALDEIRA, 2000;MAUÁ;KANASHIRO, 2017;DIAS;GUADANHIM, 2019). Pesquisas recentes que avaliam as implantações de edificações verticais construídas nas últimas décadas apontam fragilidades nas relações entre seus espaços privados e as ruas em que estão inseridos (VIVIAN; SABOYA, 2012; MAUÁ; GUADANHIM; KANASHIRO, 2017;DIAS;GUADANHIM, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
“…Segundo os autores, as pessoas vivenciam as cidades na chamada 'esfera pública', que possui um amplo significado, que vai além do 'espaço público', pois inclui as fachadas e tudo que pode ser observado e vivenciado sob o ponto de vista da escala humana, razão pela qual os plinths são apontados como uma parte muito importante dos edifícios. Os autores defendem que um edifício pode ser "feio", porém, se possuir um ´plinth vibrante, proporcionará uma experiência de cidade positiva; argumentam que o contrário também é possível: um edifício pode ser muito "bonito", porém se o andar térreo é um muro cego, a experiência urbana na rua será negativa (KARSSENBERG;LAVEN, 2015;MAUÁ;KANASHIRO, 2017). Netto (2006) defende que os plinths são essenciais para a atratividade do espaço construído, seja em áreas residenciais ou comerciais verticalizadas.…”
Section: Introductionunclassified