2014
DOI: 10.1590/s1517-97022014400400201
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Michael Young e o campo do currículo: da ênfase no "conhecimento dos poderosos" à defesa do "conhecimento poderoso"

Abstract: Em novembro de 2013, Michael Young, professor emérito do Instituto de Educação da Universidade de Londres, esteve na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, participando como palestrante, ao lado do Professor Antônio Flávio Barbosa Moreira, da Universidade Católica de Petrópolis, do II Seminário FEUSP sobre Currículo – Escola e Sociedade do Conhecimento: aportes para a discussão dos processos de construção, seleção e organização do currículo. Na ocasião, expôs sua perspectiva atual sobre o debate t… Show more

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“…Young apresenta um esboço contendo proposições visando cercar tal conceito, mas que de forma alguma se pretende exaustivo ou absoluto: O conjunto de proposições acima fornece uma imagem mínima possível do que representaria o conceito de conhecimento poderoso para Young -muitas delas, entretanto, pedem esclarecimentos adicionais ou especificações. A proposição sétima, por exemplo, não esclarece que, embora não arbitrárias, as fronteiras entre as disciplinas não são rigidamente fixas -em especial em domínios de grande especificidade, uma vez que são limites sociais utilizados pela humanidade à melhor compreensão dos fenômenos (Galian & Louzano 2014, p.1118. Isto diferencia a abordagem de Young daquelas da tradição que chama neoconservadora, na qual em geral as fronteiras são tidas como fixas 'naturalmente' ou 'por tradição'.…”
Section: P157)unclassified
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“…Young apresenta um esboço contendo proposições visando cercar tal conceito, mas que de forma alguma se pretende exaustivo ou absoluto: O conjunto de proposições acima fornece uma imagem mínima possível do que representaria o conceito de conhecimento poderoso para Young -muitas delas, entretanto, pedem esclarecimentos adicionais ou especificações. A proposição sétima, por exemplo, não esclarece que, embora não arbitrárias, as fronteiras entre as disciplinas não são rigidamente fixas -em especial em domínios de grande especificidade, uma vez que são limites sociais utilizados pela humanidade à melhor compreensão dos fenômenos (Galian & Louzano 2014, p.1118. Isto diferencia a abordagem de Young daquelas da tradição que chama neoconservadora, na qual em geral as fronteiras são tidas como fixas 'naturalmente' ou 'por tradição'.…”
Section: P157)unclassified
“…Exemplificando um conhecimento poderoso, Young (ibid.,p.230) cita a física, que, "como qualquer outro conhecimento poderoso, pressupõe que o mundo natural é real, e que o conhecimento atual é o mais próximo que conseguimos chegar ao que a realidade é". Porém, longe de limitar-se às ditas ciências naturais, Young aponta também as artes e literaturas nacionais e seus cânones, cujos significados estão enraizados nas condições sociais e econômicas, como conhecimentos poderosos (Galian & Louzano 2014, p.1120, assim como a história e geografia. As colocações do autor revelam suas escolhas filosóficas acerca de importantes debates -de forma aproximada, podemos interpretar das palavras de Young não muito distante de um 'realismo do senso comum' de cientistas (ver Newton-Smith 1996), insuficientemente crítico e relativamente distante de posturas mais refinadas como o realismo científico crítico (Niniiluoto 1999) ou o realismo estrutural (ver Worral 1989;Ladyman 1998;Ladyman 2016).…”
Section: P157)unclassified
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