Prevalence of body image dissatisfaction and associated factors among physical education students

Abstract

Objective: To determine the prevalence of and factors associated with body image dissatisfaction among physical education students enrolled in a public university. Methods: This study evaluated 236 students and assessed body image perception (silhouette scale), sociodemographic variables (sex, age, parental education, marital status, university course, work, living arrangement, study shift, and income), physical activity level (International Physical Activity Questionnaire -Short Version), dietary habits, tobacco use, excessive intake of alcohol (questions from the tobacco, alcohol and drugs, and nutrition domains of the FANTASTIC instrument), and nutritional status (body mass index [BMI]). Descriptive analysis, the chi-square test, Fisher's exact test, and crude and adjusted multinomial regression were used. Results: The prevalence of body image dissatisfaction was 69.5%; 44.1% were dissatisfied with excess weight. BMI ≥ 25.0 kg/m² was associated with dissatisfaction with excess weight; factors associated with dissatisfaction with slimness were being male, eating an unhealthy diet, and smoking tobacco. Conclusion: Our findings suggest that female college students with a BMI ≥ 25.0 kg/m² are more likely to present dissatisfaction with excess weight. Being male, eating an unhealthy diet, engaging in physical activity for < 739.61 min/week and smoking tobacco were the variables associated with dissatisfaction with thinness. Keywords: Physical activity, nutritional status, students, body image. ResumoObjetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados à insatisfação com a imagem corporal em universitários de educação física de uma universidade pública federal. Métodos: Foram avaliados 236 universitários. Foram mensurados a percepção da imagem corporal (escala de silhueta), variáveis sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade dos pais, estado civil, curso universitário, trabalho, moradia, turno de estudo e renda), nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física -Versão Curta), hábitos alimentares, uso de tabaco, consumo excessivo de bebidas alcoólicas (questões dos domínios tabaco, álcool e drogas, e nutrição do questioná-rio Fantástico) e estado nutricional [índice de massa corporal (IMC)]. Utilizou-se análise descritiva, o teste do qui-quadrado, o teste exato de Fisher e regressão multinomial bruta e ajustada. Resultados: A prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 69,5%; 44,1% eram insatisfeitos por excesso de peso. IMC ≥ 25,0 kg/m² esteve associado a insatisfação por excesso; os fatores associados à insatisfação por magreza foram sexo masculino, alimentação inadequada e tabagismo. Conclusão: Os resultados sugerem que acadêmicos do sexo feminino e com IMC ≥ 25,0 kg/m² têm mais chances de apresentar insatisfação por excesso de peso. Sexo masculino, alimentação inadequada, prática de atividade física < 739,61 min/semana e uso de tabaco foram as variáveis associadas a insatisfação por magreza.

Disordered eating, body dissatisfaction, perfectionism, and mood state in female adolescents

“…The major limitation was the use of self-reported assessment instruments. Some researchers argue that the individuals been evaluated may not respond to the questionnaires honestly since the responses are subjective and thus easy to cheat 13,17,[24][25] . However, Miranda et al 7 highlighted that in population-based studies or those with large samples, anamnesis (interviews information gained by a physician by asking specific questions) conducted with easily applicable tools, such as questionnaires, may be the most appropriate method to be used.…”

Insatisfação com a imagem corporal em estudantes universitários – Uma revisão integrativa

“…As Tabelas 2 e 3 apresentam os estudos nacionais e internacionais, respectivamente. 59 100 mulheres e 4 homens -RS Avaliar a porcentagem de atitudes alimentares inadequadas (1) 125 mulheres e homens -PR Identificar associações entre excesso de peso, risco para transtorno alimentar (1) Observa-se a existência de 40 estudos nacionais, com tamanho amostral de 44 a 2.402 indivíduos (10% destes utilizaram amostra probabilística), realizados em 11 estados, entre os anos de 2006 e 2015 -dentre os quais se destacam sete realizados por autores do Núcleo de Pesquisa em Cineantropometria e Desempenho Humano da Universidade Federal de Santa Catarina 10,51,57,58,62,64,68 , e quatro por membros do Departamento de Fundamentos da Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora 17,18,60,63 -nos idiomas português e inglês.…”

“…Houve maior frequência de estudos realizados nas regiões sul (47,5% -destes, 30% realizados em SC), e sudeste do Brasil (35%). Os estudos realizados em SC avaliando esse construto exclusivamente por meio de escalas de silhuetas encontraram elevadas frequências de insatisfação corporal (de 69,5% a 79,2%) para amostra geral 51,57,58,62,68 , enquanto os que utilizaram apenas o BSQ encontraram de 10,1% a 47,7% 11,64 . Também no sul do Brasil (RS e PR) houve frequência de 61,2% e 79,1% para estudos que utilizaram apenas a escala de silhuetas 28,40 Na região sudeste, para estudos que utilizaram apenas escalas de silhuetas, encontraram-se frequências de 75,8% para amostra geral 27 , 82,5% e 73,41% para mulheres e homens, respectivamente 24 ; e a variação foi de 13,7% a 46% 6,38,54 quando apenas o BSQ foi utilizado.…”

Insatisfação, checagem corporal e comportamentos de risco para transtornos alimentares em estudantes de cursos da saúde

“…De acordo com os achados na literatura, foram identificados diversos estudos sobre insatisfação corporal em estudantes universitários [3][4][5][6][7][8][9][10][11] . Alguns desses apontam as estudantes dos cursos de Educação Física e Nutrição como grupos de risco para distúrbios de imagem corporal e transtornos alimentares 6-10 .…”

“…Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos analisados para a variável insatisfação corporal, resultado este que diverge de estudos anteriores [5][6][7][8][9][10] são os mais investigados no cenário nacional. A carência de investigações com demais cursos de graduação impossibilita uma comparação entre as frequências de indivíduos satisfeitos e insatisfeitos, ainda que tal comparação se dê de maneira indireta, ou seja, apenas pela observação dos percentuais ou escores de insatisfação.…”