Formação profissional ética: um compromisso a partir das diretrizes curriculares?

Abstract

Esta reflexão problematiza o discurso e a prática que se estabelecem em torno do tema da formação ética dos profissionais da saúde e, mais particularmente, do cirurgião-dentista, situando o atual momento de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais no ensino superior brasileiro. Procura-se, desta forma, indicar alguns limites e possibilidades para uma formação ética condizente com o novo perfil profissional almejado.

Deliberação Coletiva: Uma Contribuição Contemporânea Da Bioética Brasileira Para as Práticas Do Sus

“…A incorporação dos princípios da Reforma Sanitária Brasileira e do SUS no ensino formal da ética. Para ultrapassar um dever ser deontológico em direção ao ser, em que o profissional assumiria uma postura ética vinculada à capacidade autônoma de percepção, reflexão crítica e decisão prudente com relação às condutas humanas, concorre com forte tendência à persistência de práticas arraigadas meramente legalistas e burocráticas, percebidas como resistência do corpo acadêmico e profissional às mudanças propostas (Finkler et al, 2010). Na atualidade, o limite cada vez menos nítido entre profissão e ofício significa não somente a quebra da distinção aristocrática e religiosa das profissões, mas também o rebaixamento da identificação profissional com a responsabilidade moral, com perda evidente da identidade moral profissional, para algo como bem de consumo.…”

O Core Curriculum da Unesco como Base para Formação em Bioética

“…Para atingir esse objetivo, é necessário promover o desenvolvimento de novas competências e habilidades relacionadas com as questões éticas cotidianas e com a própria práxis exercida por esses profissionais [5][6][7][8] . Nesse contexto, o ensino da Bioética desponta como uma possibilidade de inovação curricular alternativa ao antigo modelo deontológico prescritivo e normativo baseado em obrigações e deveres morais absolutos.…”

Ensino da bioética: avaliação de um objeto virtual de aprendizagem

“…The sense of human understood here is not a key value won by way of reason, but resides in the interrelationships of the subject with history, culture and society 14 . The objective is to develop the ability to act with competence to overcome reductionist health practices or that which remain within techno-scientific aspects to the detriment of developing links with users [15][16][17][18][19][20][21] .The transversality of Bioethics and humanization assumes importance in health education in view of the role that is attributed to social interaction from the perspective of the universal bioethical principles ─ autonomy, non-maleficence, beneficence, justice 2 . This way, issues such as biopower and the right to health 22,23 , when applied to curricular courses, broaden the understanding of how to promote health and to access and consume technology 3 .…”

“…The sense of human understood here is not a key value won by way of reason, but resides in the interrelationships of the subject with history, culture and society 14 . The objective is to develop the ability to act with competence to overcome reductionist health practices or that which remain within techno-scientific aspects to the detriment of developing links with users [15][16][17][18][19][20][21] .…”