“…O Conselho de bem-estar de animais de produção de 1967, estabeleceu que os animais em cativeiro devem estar livres: de fome, sede e desnutrição; de desconforto; de dor, injúrias e doenças; para expressar o comportamento natural da espécie; de medo e estresse (Saad et al, 2011), o que corrobora com Broom e Molento ( 2004), em que os efeitos sobre o bem-estar animal devem atuar em diferentes aspectos. Portanto, esse cuidado com os animais não humanos deve ser aplicado em qualquer situação, como na produção para o consumo, produção de trabalhos científicos, manutenção em cativeiro, ou criação como animais domésticos (Costa et al, 2015). De acordo com Webster (2005) O enriquecimento ambiental traz inúmeros benefícios aos animais em cativeiro, como: redução do estresse e, por consequência, da incidência de infecções; menor ocorrência de comportamentos estereotipados; melhoria das habilidades cognitivas e, consequente, melhora no bem-estar psicológico do animal; menor possibilidade de perda de massa óssea, devido à prática de exercícios físicos; melhores condições de lidar com situações imprevisíveis, e aumento de comportamentos exploratórios (Coulton et al 1996;Boom & Molento, 2004, Pizzutto et al, 2009Simões, 2009;Melo et al, 2014;Telles et al, 2015).…”