Competências empreendedoras e processos de aprendizagem empreendedora: modelo conceitual de pesquisa

Abstract

Ao constatar que os empreendedores são indivíduos com características inovadoras, proativas e com facilidade em identificar novas oportunidades, surge a necessidade de entender como eles desenvolvem tais competências. Visitando a literatura percebe-se que existem evidências da inter-relação entre os processos de desenvolvimento de competências empreendedoras e de aprendizagem empreendedora, que os sustentam. Assim, torna-se imprescindível compreender como ocorrem esses processos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é contribuir para o avanço na literatura de empreendedorismo, apresentando um modelo conceitual de pesquisa que integra modelos de competências empreendedoras e de processos de aprendizagem empreendedora. Este artigo, de cunho teórico, resulta de extensa pesquisa bibliográfica e apresenta os resultados obtidos até então, uma vez que pesquisas empíricas para sua validação estão em processo.

Entrepreneurship in BRICS

“…Entrepreneurial education should consist of formal and practical training combined, as suggested by Zampier and Takahashi (2011) and by Elmuti et al (2012). Chen et al (2013) made a survey among Chinese University students and concluded that offering formal entrepreneurial education does not induce University students to become entrepreneurs; they stress that entrepreneurial education cannot be offered using conventional methods and the involvement of mentors that may offer practical training is essential.…”

Aprendizagem empreendedora para inovação: estudo de casos de pequenas empresas do programa ALI

“…Argumenta ainda que a própria adoção de inovações, com a exploração de novas possibilidades e experiências, configura o processo de aprendizagem empreendedora, à medida que acumulam conhecimentos. Assim, a inovação exige do empreendedor competências que são desenvolvidas por meio da aprendizagem empreendedora, as quais se pode destacar a capacidade de criatividade e inovação e a propensão ao risco (RAE, 2000;;PRIYANTO;SANDJOJO, 2005;ZAMPIER, 2010;ZAMPIER;TAKAHASHI, 2011).…”

Interdisciplinaridade interníveis: Uma experiência empreendedora

“…Bitencourt (2005) e Freitas e Brandão (2006) destacam que, para desenvolver e ampliar as competências empreendedoras dos indivíduos se faz necessário voltar à atenção para o processo de aprendizagem, afinal, não há desenvolvimento sem aprendizagem, e esta se constitui uma evolução necessária da aquisição de competências. Neste contexto, a aprendizagem é vista como competência e o conhecimento como um recurso, e ambos são fatores-chave para a competitividade econômica e para a participação em várias dimensões da vida social, cultural e política (DIERKES et al, 2001;ZAMPIER & TAKAHASHI, 2011).…”