2009
DOI: 10.1590/s1678-69712009000400004
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Justiça organizacional, prazer e sofrimento no trabalho: análise de um modelo mediacional

Abstract: O presente estudo tem como objetivo analisar as relações entre as percepções de justiça distributiva e as vivências de prazer e sofrimento, mediadas pelas percepções das justiças processual e interacional. Propõe testar um modelo de análise mediacional entre a variável independente - percepção de justiça distributiva -, as variáveis dependentes - vivências de prazer e sofrimento no trabalho - e as variáveis mediadoras - percepção das justiças processual e interacional. Participaram do estudo 201 trabalhadores … Show more

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“…O coletivo do trabalho enfraquecido também dificulta a psicodinâmica do reconhecimento, que poderia se configurar como antídoto para o processo de adoecimento e antitrasnformação, "falta de reconhecimento eu acho que é a maior dificuldade (...), às vezes você também quer ver pelo menos um elogio, né" (trecho entrevistado 12). O não reconhecimento tem se convertido em sofrimento para os trabalhadores (Augusto, Freitas, & Mendes, 2014;Santos, 2010;Sousa & Mendonça, 2009). Assim a qualidade do reconhecimento, possibilitada através das relações, horizontais e verticais, que viabilizará a comutação do sofrimento e a ativação das mobilizações subjetivas como a cooperação e outras estratégias defensivas.…”
Section: Coletivo Reconhecimento E Sentidounclassified
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“…O coletivo do trabalho enfraquecido também dificulta a psicodinâmica do reconhecimento, que poderia se configurar como antídoto para o processo de adoecimento e antitrasnformação, "falta de reconhecimento eu acho que é a maior dificuldade (...), às vezes você também quer ver pelo menos um elogio, né" (trecho entrevistado 12). O não reconhecimento tem se convertido em sofrimento para os trabalhadores (Augusto, Freitas, & Mendes, 2014;Santos, 2010;Sousa & Mendonça, 2009). Assim a qualidade do reconhecimento, possibilitada através das relações, horizontais e verticais, que viabilizará a comutação do sofrimento e a ativação das mobilizações subjetivas como a cooperação e outras estratégias defensivas.…”
Section: Coletivo Reconhecimento E Sentidounclassified
“…Apesar das condições precárias e do medo, observou-se nessa e em outras pesquisas (Sousa & Mendonça, 2009;Tschiedel & Monteiro, 2013) alguma satisfação dos trabalhadores com determinados aspectos da organização do trabalho e, em alguns casos, a manifestação do sofrimento criativo, possibilitado pelo engajamento da criatividade e astúcia. A criatividade para driblar a falta de autonomia e a tensão do meio de trabalho é apresentada por alguns participantes e demonstra indícios de ressignificação do sofrimento:…”
Section: Defesas Sofrimento Negativo E Sofrimento Positivounclassified
“…Em relação aos consequentes da justiça organizacional, os principais encontrados foram: relação entre líderes e liderados (Cobb & Frey, 1996), bem-estar laboral (Masagão & Ferreira, 2015), políticas de envolvimento, treinamento e desenvolvimento, condições de trabalho (Fiuza, 2010), comprometimento organizacional (Almeida & Silva, 2006;Rego & Souto, 2004), desempenho (Assmar et al, 2005), comportamento de cidadania organizacional (Assmar et al, 2005), vivência de prazer (Souza & Mendonça, 2009), impacto positivo na saúde/bem-estar (Assmar & Ferreira, 2004).…”
Section: Justiça Organizacionalunclassified
“…Já em relação à percepção de injustiça organizacional, os consequentes que figuram nas pesquisas revisadas são: desmotivação (Assmar & Ferreira, 2004), comprometimento organizacional instrumental (Rego & Souto, 2004), estresse/ burnout (Almeida & Silva, 2006;Copranzano & Discorfano, 2009), retaliação vingativa/sabotagem (Assmar & Ferreira, 2004), insatisfação/rotatividade (Copranzano & Discorfano, 2009), resistência a mudança (Beugré, 1998), vivência de sofrimento no trabalho (Souza & Mendonça, 2009). …”
Section: Justiça Organizacionalunclassified
“…Em geral, pesquisas mais recentes sobre percepções de justiça organizacional contemplam uma vasta gama de atitudes e comportamentos decorrentes (Beuren & Santos, 2012;Burney, Henle, & Widener, 2009;Colquitt, 2001;Filenga & Siqueira, 2006;Jawahar, 2002;Libby, 1999;Nadiri & Tanova, 2010;Rego & Souto, 2004;Seifert, Sweeney, Joireman, & Thornton, 2010;Sotomayor, 2007;Sousa & Mendonça, 2009;Zainalipour, Fini, & Mirkamali, 2010).…”
Section: Justiça Organizacionalunclassified