Esta investigación presenta los resultados de un modelo teórico y empírico que articula aspectos del contexto de trabajo, del clima de seguridad y de las variables psicosociales del trabajo en un contexto hospitalario y sus consecuencias en la manifestación del síndrome de burnout. El Burnout es un trastorno relacionado con el trabajo asociado a lo estrés laboral grave. Este síndrome se caracteriza por el agotamiento emocional de los empleados y se establece por ciertas asociaciones entre las características individuales, ambientales y laborales. El objetivo de este estudio fue desarrollar y poner a prueba un modelo teórico-estructural relacionando variables dimensionales de trabajo, burnout y salud mental. Esta es una investigación con base en cuestionarios, cuya muestra, de carácter de conveniencia, contó con 200 profesionales de la salud, siendo 174 participantes del sexo femenino (87%), con edad media 34,4 años y un promedio de 6,5 años de carrera. El instrumento consistió en escalas psicológicas de los siguientes constructos: a) clima de seguridad, b) contexto de trabajo, c) burnout y d) aspectos socio-demográficos. Los resultados del estudio indicaron que existe una relación entre los diferentes aspectos del trabajo, la salud y el clima de seguridad a partir de dos modelos teóricos que integran las variables psicosociales, el clima de seguridad y salud para los trabajadores en un contexto hospitalario. Los datos actuales contribuyen a orientar las políticas para promover y proteger a salud de los profesionales como estrategia central para asegurar el cuidado de servicio en la rutina diaria del ambiente hospitalario. Palabras-clave: Burnout; hospital; condiciones de trabajo.
ResumoEste estudo objetivou conhecer e caracterizar o trabalho do psicólogo na atenção primária à saúde e seus efeitos na saúde desses profissionais. Participaram da pesquisa 32 psicólogos que atuam em serviços públicos de atenção à saúde no estado do Espírito Santo. Os participantes responderam a um questionário online composto pelos seguintes instrumentos:JCQ, WHOQOL-bref, SRQ-20; e questões sociodemográficas. Os resultados indicam que o trabalho do psicólogo nesses espaços caracteriza-se enquanto trabalho ativo, no entanto observou-se um nível elevado de adoecimento mental e baixa qualidade de vida dentre os participantes. Além disso destacou-se, na saúde mental dos trabalhadores, uma maior influência da demanda psicológica do trabalho do que do controle. A dimensão controle parece não contribuir positivamente para a saúde dos trabalhadores como previsto no modelo teórico. Por fim, indicam-se estratégias para melhoria do trabalho, com foco na demanda psicológica. Palavras-chave: saúde ocupacional; condições de trabalho; atuação do psicólogo; serviços de saúde pública. MENTAL HEALTH OF PSYCHOLOGISTS WORKING IN PRIMARY HEALTH CARE SERVICES AbstractThis study aimed to characterize the work of psychologists in primary health care and its effects on their health. The participants were 32 psychologists working in public health care services in the state of Espírito Santo. Participants responded to an online questionnaire consisting of the following instruments: JCQ, WHOQOL-BREF, SRQ-20; and sociodemographic questions. The results indicate that the psychologist's work in these areas is characterized as active work, however there was a high level of mental illness and poor quality of life among the participants. Also highlighted is a greater influence of psychological demands than the influence of control on workers' mental health. The dimension "control" does not seem to contribute positively to the health of workers as hypothesized by the theoretical model. Finally, strategies for improving these professionals' work are indicated, focusing on the psychological demand.
Os acidentes de trânsito matam, anualmente, mais de 30.000 pessoas no País. Parte delas envolve trabalhadores em situações de trabalho, embora sejam escassas pesquisas interessadas nessas questões. São ainda menos frequentes pesquisas que se debruçam sobre aspectos dos modos de condução, como o uso do corpo no processo de pilotagem. Por meio de pesquisas operadas pela perspectiva ergológica, pudemos verificar que o processo de pilotagem urbana notabiliza-se por meio do pensamento, da inteligência, da cognição e por como eles se articulam a um corpo biológico, psíquico, cultural e histórico: um corpo-si. O uso desse conceito se impõe, visto ser impossível uma completa prescrição das condições do trânsito, que requer o uso de uma inteligência da prática. A pilotagem envolve a mobilização do corpo por inteiro, desenvolvendo saberes e experiências que auxiliam na execução das tarefas e dos constrangimentos enfrentados na atividade em trânsito. O reconhecimento desse corpo-si se torna, portanto, um elemento fundamental para se compreenderem os comportamentos dos condutores profissionais.Palavras-chave: Corpo, Inteligência da prática, Corpo-si, Condutor profissional de veículos, Práticas de prevenção de acidentes. The body in traffic's activity: professional conductors and body-self mobilizationTraffic accident kills each year over 30,000 people within Brazil. Part of these involves workers in working situation, although there are few studies interested in these issues. Researchers focusing aspects of the way of conduction, as the body use in the piloting process, are even less frequents. Through researches operated by ergological perspective, we verified that the urban piloting process excels by though, intelligence, cognition and the way they articulate to a biological, psychical, cultural and historical body: a body-self. The impossibility of a complete traffic condition prescription, since it requires the intelligence of practice, imposes the use of this concept. Piloting involves an entire body mobilization, developing knowledge and experience that assist task performance and facing traffic activity constraint. Thus, the recognition of this body-self becomes a fundamental key for understanding the professional conductor's behaviors.
os últimos anos, a atuação da Polícia Militar vem sendo freqüentemente veiculada pela mídia, ultrapassando as fronteiras dos periódicos e tablóides sensacionalistas da imprensa escrita e invadindo os programas de televisão, não menos sensacionalistas. Nunca essa instituição ocupou tamanho espaço nos meios de comunicação; programas como Aqui e Agora (SBT), Na Rota do Crime (da extinta Manchete) e outros de mesma filosofia, consagraram-se mostrando diversas ações policiais e os colocando no lugar de heróis. Vimos jornais noturnos como o Jornal Nacional (Globo), Jornal da Band (Bandeirantes), Jornal da Manchete (da extinta Manchete) mostrarem episódios como os da Favela Naval e Cidade de Deus, colocando o policial no lugar de vilão; ou, mais recentemente, mencionando as péssimas condições de trabalho e o estresse advindo de sua atividade, colocando-os no lugar de vítimas. Não nos cabe julgar se são heróis, vilões ou vítimas. Mas considerá-los como trabalhadores situados em uma organização do trabalho que produz relações particulares, relações estas que engendram várias maneiras de estar nesse cotidiano laboral, diversos lugares a serem ocupados. E é sobre estas maneiras de estar que nossos olhares convergem.A instituição policial, tal como se apresenta na contemporaneidade, remonta-nos ao Estado Moderno Francês no final do século XVII. Como aponta Tavares dos Santos (1997), a formação do Estado Moderno ocorreu mediante a produção de uma nova forma de poder que combinava diversas tecnologias e práticas de poder totalizantes (...) e tecnologias de poder globalizantes (p. 156), em meio as quais se encontra a Polícia. Surgiram, assim, vários modelos de instituição policial sendo que, dentre esses, destacaram-se os modelos francês e inglês, que serviram de referencial para as polícias de todo o mundo.No modelo francês, a polícia surge como instituição centralizada, agente legítimo da violência física do Estado e que possui, dentre outras, a função de manter a ordem social interna. O modelo inglês é uma outra importante influência na formação da polícia brasileira
do Nascimento # RESUMO. O objetivo do presente artigo é demonstrar, com base na premissa foucaultiana de que a resistência é sempre primeira, algumas transformações que se deram com o movimento social de recusa à sociedade disciplinar a partir de profundas mudanças nos processos de produção de subjetividade e de controle sobre os corpos e os comportamentos. As transformações em análise dizem respeito à passagem de uma sociedade fundada na normatização dos sujeitos para uma sociedade de controle dos riscos do cotidiano, o que permitiu, em grande parte, uma revitalização da capacidade de comando social do capitalismo sobre as pessoas. Resulta dessa análise, portanto, a apreensão de alguns mecanismos de poder que vêm sendo impostos e naturalizados hoje em dia e que subjetividades são produzidas por eles. Palavras-chaves: produção de subjetividade, sociedade de controle, risco.
ResumoOs efeitos do ofício de dirigir ônibus para a saúde dos condutores desses veículos têm sido investigados em estudos de abrangência nacional. Para contribuir no aprofundamento desse objeto de estudo, realizamos uma revisão de pesquisas nacionais sobre esse ofício, objetivando investigar processos de saúde-doença e subjetivação, delimitando as buscas entre 2000 a 2012, mediante verificação temática. Da análise das publicações configuramos dois eixos de análise: os efeitos desse ofício na saúde dos motoristas de ônibus e as condições e organização desse trabalho. A pesquisa foi realizada sob a abordagem teórica da Ergonomia da Atividade francófona e orientada pela perspectiva da Ergologia. As dimensões físicas da saúde são mais pesquisadas que as psicológicas. Concluímos que, a despeito de se investigar a saúde de trabalhadores, suas condições de trabalho e sua atividade não são suficientemente consideradas: propomos caminhos para novos estudos, sobretudo, referentes à atividade do trabalho, abordando-a, inclusive, em sua positividade. Palavras-chave: atividade de trabalho; motoristas de ônibus; saúde; saúde mental; subjetividade. CONSIDERATIONS ON THE PROFESSION OF BUS DRIVER IN BRAZIL: A LITERATURE REVIEW AbstractThe effects of driving buses craft to the health of drivers have been investigated in nationwide Brazilian studies. To deepen of this object of study, we conducted a review of Brazilian researches on this profession, to investigate the health-disease and subjectivation processes, from 2000 to 2012 by thematic verification. From this research, we draw two analysis axes: the effects of this profession on health of bus drivers and its conditions and organization. The survey was conducted under theoretical approach of Ergonomics of Francophone activity and it was also guided by the prospect of Ergology. Physical dimensions of health are more researched than psychological ones. We conclude that, in spite of investigating the health of workers, their working conditions and activity are not sufficiently considered: we propose ways to new studies, especially regarding work activity, approaching including its positivity.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.