2004
DOI: 10.1590/s1676-56482004000200007
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Responsabilidade social corporativa: por uma boa causa!?

Abstract: A responsabilidade social corporativa é um tema que vem atraindo a atenção da sociedade. Neste movimento, as organizações se propõem a assumir uma postura socialmente responsável em relação às injustiças sociais e à degradação da natureza. Por outro lado, estudos apontam no sentido de que a leitura atenta dos discursos organizacionais revela palavras sequer pronunciadas e de que existem contradições entre o que os membros das organizações assumem como sendo ética, moral e democracia e o que efetivamente é prat… Show more

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“…No Brasil, apenas a partir da década de 1990 a academia passou a produzir consideravelmente sobre RSC (TENÓRIO, 2006;GUIMARÃES, 2006;OLIVEIRA, 2005;SOARES, 2004), pois a partir dessa década esse paradigma passou a ser adotado de forma recorrente por organizações do país, especialmente por grandes corporações. Mesmo que não haja consenso, a maior parte da literatura sugere que uma organização socialmente responsável atua de forma ética com todos os seus públicos de relacionamento e respeitando os limites ecológicos para as atividades produtivas, independentemente das razões que a levem a agir assim (ASHLEY, 2002;WILKIE;MOORE, 1999;BORGES, 2001).…”
Section: Introductionunclassified
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“…No Brasil, apenas a partir da década de 1990 a academia passou a produzir consideravelmente sobre RSC (TENÓRIO, 2006;GUIMARÃES, 2006;OLIVEIRA, 2005;SOARES, 2004), pois a partir dessa década esse paradigma passou a ser adotado de forma recorrente por organizações do país, especialmente por grandes corporações. Mesmo que não haja consenso, a maior parte da literatura sugere que uma organização socialmente responsável atua de forma ética com todos os seus públicos de relacionamento e respeitando os limites ecológicos para as atividades produtivas, independentemente das razões que a levem a agir assim (ASHLEY, 2002;WILKIE;MOORE, 1999;BORGES, 2001).…”
Section: Introductionunclassified
“…Dentre as mais importantes, destacam-se: os problemas de ordem ambiental que acentuaram-se nas últimas décadas; o desenvolvimento de novas mídias; o aumento de escolaridade e consciência da população, especialmente em países de alto desenvolvimento humano; dentre outros. Esses fatores em conjunto ocasionaram uma pressão sobre as empresas para que elas adotassem posturas mais responsáveis e, consequentemente, propiciaram o ambiente ideal para o desenvolvimento dos conceitos e estratégias de RSC.No Brasil, apenas a partir da década de 1990 a academia passou a produzir consideravelmente sobre RSC (TENÓRIO, 2006;GUIMARÃES, 2006;OLIVEIRA, 2005;SOARES, 2004), pois a partir dessa década esse paradigma passou a ser adotado de forma recorrente por organizações do país, especialmente por grandes corporações. Mesmo que não haja consenso, a maior parte da literatura sugere que uma organização socialmente responsável atua de forma ética com todos os seus públicos de relacionamento e respeitando os limites ecológicos para as atividades produtivas, independentemente das razões que a levem a agir assim…”
unclassified
“…Process improvement through environmental-risk detection technology (Egri & Pinfield, 1998;Valadão & Oliveira, 2010), with preventive actions eliminating refuse before release into the environment (Barbieri, 2004;Rohrich & Cunha, 2004). Being ethical in the relationship with the internal and external public (Soares, 2004), to act preventively about the influences of its relationship sphere (Clarkson, 1995), manage relations with the main stakeholders (Santos et al, 2012).…”
Section: Social Investment Programmementioning
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“…The environmental crimes committed by the company are related to air and water pollution according to the city laws. According to Soares (2004), regarding environmental policy, environmental responsibility's guidelines indicate that the company assumes the role of disseminating good environmental preservation practices, educating and engaging employees, as well as portraying an ethical relationship with the internal and external public. While safety, health and environmental policy refers to the fact that internal stakeholders, who directly influence the organisation in the prevention of environmental damage (Frooman, 1999), are responsible for preserving the environment; therefore the job will only be adequate if it respects the environment (Rohrich & Cunha, 2004).…”
Section: Doentia's Dialogue With Stakeholders: Inconsistencies Contrmentioning
confidence: 99%
“…For example, Pesqueux (2005) complains that its utopian nature, which used to adopt a critical stance with regard to practice, has now allowed it to play a more ideological, legitimizing role. Paula Soares (2004) shows the unstated contradictory aspects of some of its projects, while Schroeder and Schroeder (2004) reveal that CSR is employing hidden strategies to gain more power. However, what is still lacking are alternative or post-colonial voices that can provide a first-hand description of how CSR is experienced and help to shape a very particular kind of subject.…”
Section: Csr and Digital Solidaritymentioning
confidence: 99%