2012
DOI: 10.1590/s1519-38292012000200007
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Automedicação em menores de cinco anos em municípios do Pará e Piauí: prevalência e fatores associados

Abstract: OBJETIVOS: medir a prevalência e identificar fatores associados à automedicação em crianças menores de cinco anos nos municípios de Caracol no Estado do Piauí, e Garrafão do Norte no Pará. MÉTODOS: utilizando-se de delineamento transversal, amostragem sistemática e utilização de questionário padrão por meio de visita domiciliar, foram investigadas diversas características das mães, das famílias e das crianças. Utilizou-se teste do qui-quadrado para comparar proporções e regressão de Poisson com ajuste robusto … Show more

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“…Esperava-se, neste estudo, uma menor incidência de automedicação apoiada pelo fato de que a maioria dos pais ou responsáveis participantes apresentam elevada escolaridade com ensino médio e superior completos, entretanto, os achados demonstram alta taxa de crianças automedicadas. Em estudo realizado nos Estados do Piauí e Pará com 590 crianças menores de cinco anos, os pesquisadores detectaram 25% a 30% de automedicação e o fator "não conseguir atendimento para o filho doente", residir há mais de 1 km dos serviços de saúde e a mãe exercer trabalho remunerado nos últimos 12 meses, mostraram associação significante (11) . Estudo realizado em Passagem -RN, identificou 30% de automedicação realizada pelas mães em crianças menores de 10 anos, sendo que 30% automedicaram seus filhos com antipirético, 50% automedicaram em virtude de febre e 43% foram motivadas pela experiência anterior (6) .…”
Section: Resultsunclassified
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“…Esperava-se, neste estudo, uma menor incidência de automedicação apoiada pelo fato de que a maioria dos pais ou responsáveis participantes apresentam elevada escolaridade com ensino médio e superior completos, entretanto, os achados demonstram alta taxa de crianças automedicadas. Em estudo realizado nos Estados do Piauí e Pará com 590 crianças menores de cinco anos, os pesquisadores detectaram 25% a 30% de automedicação e o fator "não conseguir atendimento para o filho doente", residir há mais de 1 km dos serviços de saúde e a mãe exercer trabalho remunerado nos últimos 12 meses, mostraram associação significante (11) . Estudo realizado em Passagem -RN, identificou 30% de automedicação realizada pelas mães em crianças menores de 10 anos, sendo que 30% automedicaram seus filhos com antipirético, 50% automedicaram em virtude de febre e 43% foram motivadas pela experiência anterior (6) .…”
Section: Resultsunclassified
“…Considerando os estudos supracitados, observa-se maior taxa de automedicação nos estudos concentrados nas regiões Sul e Sudeste, quando comparados aos estudos realizados na região Nordeste. Este fato pode estar relacionado às facilidades ou dificuldades de acesso aos medicamentos (4,(6)(7)(11)(12)(13) . As classes de medicamentos que mais se destacam para a prática da automedicação em crianças são os antimicrobianos e os anti--inflamatórios não esteroides (AINES), principalmente analgé-sicos (1,4) .…”
Section: Resultsunclassified
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“…Um dos casos recorrentes e observados é o uso inadequado de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais pelos pais para combater a febre, quando na verdade este é um mecanismo de defesa do organismo e o uso desses medicamentos pode comprometer a resposta imunológica (BRICKS, 2003). Além disso, a automedicação pode levar a dependência de medicamentos, iatrogenia, dificultar o diagnóstico de outras doenças e causar danos ao indivíduo (GOULART, et al 2012).…”
Section: Levantamento Bibliográficounclassified
“…Dentro do âmbito da assistência farmacêutica, a automedicação é uma prática que vem sendo bastante observada e discutida, apresentando-se como um dos problemas de maior complexidade da saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) metade dos medicamentos são prescritos ou vendidos de maneira inadequada e desses cerca de 50% são consumidos de forma inapropriada (Goulart et. al., 2012).…”
Section: Introductionunclassified