Os medicamentos representam a principal causa de intoxicação, segundo dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), sendo, inclusive, a principal causa de intoxicação nas crianças de 0 a 15 anos. Verificar a participação dos medicamentos nas intoxicações infantis e identificar medidas preventivas para esse problema. Tratou-se de uma revisão literária, a partir de artigos obtidos nas bases de dados eletrônicas disponíveis. Os principais medicamentos envolvidos foram descongestionantes nasais, broncodilatadores, analgésicos, anticonvulsivantes e contraceptivos orais. Os principais sintomas Palavras-chave: Envenenamento. Crianças. Medicamentos. Toxicidade de drogas.
Nas últimas décadas, a Medicina convive com o aumento de denúncias éticas e processos judiciais. Este artigo avaliou as sindicâncias apreciadas pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí, de 2001 a 2016. Foram incluídas 1011 sindicâncias, totalizando 1073 médicos implicados. Houve significativo crescimento da quantidade de médicos denunciados em função do tempo (p<0,001). O principal denunciante foi o próprio paciente ou seu familiar/representante legal (54,15%), com a queixa principal de negligência (31,87%). Os denunciados mais frequentes foram do sexo masculino (77,45%). O artigo discute fatores associados ao crescimento das denúncias, como distanciamento da relação médico-paciente e represálias ao erro médico.
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Introdução: O Picture Exchange Communication System (PECS) é um tipo de Comunicação Alternativa e Aumentativa, utilizado para apoio e inclusão de diversas pessoas com deficiência e portadores de síndromes, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente os não-verbais (sem fala funcional). O presente estudo objetiva apresentar tal método e revisar as evidências existentes, acerca de suas vantagens, avanços e limitações. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa que se procedeu pela busca nas bases de dados Periódicos Capes e LILACS, com as palavras-chave “Sistemas de Comunicação Alternativos e Aumentativos”, “Autismo” e “Transtorno de Espectro Autista”. Foram selecionados 11 textos utilizados como base para essa revisão, que atendiam aos seguintes critérios de seleção: publicações a partir de 2013, que tratavam do método PECS como intervenção para crianças com TEA e respondiam à pergunta norteadora. Resultados: A implementação do PECS como método de ensino alternativo para crianças com autismo mostrou-se eficiente na promoção comunicativa no âmbito educacional, ainda que o despreparo da educação especial e as particularidades do Autismo mitiguem o processo de aprendizagem. Discussão: Ainda que o PECS seja uma ferramenta inclusão, devolvendo a autonomia à criança com autismo, esse método enfrenta o despreparo de tutores, além da dificuldade em generalizá-lo. Por fim, há reduzida amostra para criação de novos artigos e impossibilidade de manter um ambiente controlado. Conclusão: A inclusão de crianças com TEA é essencial para combater um contexto socioeducativo desigual e despreparado para incluir crianças com autismo sem fala funcional. Nesse sentido, limitações como o reduzido número de estudos sobre o método PECS devem ser superadas por pesquisas futuras, a fim de incentivar novas descobertas que auxiliem no processo inclusivo de crianças com TEA e prover evidências quanto à eficiência deste recurso.
Introdução: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte entre os pacientes com transtorno afetivo bipolar, os quais apresentam uma elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular tradicionais, como diabetes, dislipidemia, hipertensão, tabagismo e obesidade, em comparação com a população geral. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo identificar as taxas de investigação de fatores de risco cardiovascular modificáveis numa amostra de pacientes portadores de transtorno afetivo bipolar atendidos na rede de saúde pública de Curitiba. Método: A amostra constitui-se de quarenta pacientes que foram admitidos na Unidade de Estabilização Psiquiátrica entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, com o diagnóstico de transtorno afetivo bipolar. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, através de revisão de prontuário. Resultado: Os dois fatores de risco cardiovascular menos investigados na população estudada foram inatividade física e obesidade, avaliados em 5% e 27,5% da amostra estudada, respectivamente. Dislipidemia foi investigada em 42,5% dos pacientes, diabetes mellitus em 62,5% e tabagismo em 70% dos pacientes. Doença renal crônica e hipertensão arterial sistêmica foram os fatores mais investigados, em 92,5% e 72,5% dos casos, respectivamente. Conclusão: Este estudo conclui que alguns fatores de risco cardiovascular são pouco investigados em indivíduos com transtorno afetivo bipolar, destacando-se a inatividade física, a obesidade e a dislipidemia, demonstrando que integrar a abordagem de condições psiquiátricas com a de condições médicas gerais é ainda um desafio na prática clínica.
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