“…O acúmulo produzido no campo foi considerável. Há uma enorme produção -teses, livros e artigos -não apenas sobre ações afirmativas e Ensino Superior, como também a respeito de desigualdades raciais em geral, assim como sobre expansão do sistema de Ensino Superior e outros desdobramentos (Feres Júnior et al, 2018;Beltrão;Teixeira, 2004;Guimarães, 2016;Artes;Mena-Chalco, 2017). A ação governamental, assim como a produção de estudos sobre o tema, expandiu-se para outras políticas -como o Programa Brasil Quilombola, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, a lei n. 10.639/2003, que estabeleceu o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana -, todas impulsionadas pela institucionalização da agenda da igualdade racial no governo federal, em especial com a criação da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial -Seppir (Lima, 2010).…”