Treinamento muscular na face: a prática dos fonoaudiólogos de Belo Horizonte

Abstract

OBJETIVO: Verificar a prática do fonoaudiólogo que atua em motricidade orofacial em Belo Horizonte, acerca de treinamento muscular na face e comparar a conduta de profissionais com e sem especialização na área. MÉTODOS: Estudo transversal, com aplicação de questionário a 60 fonoaudiólogos de Belo Horizonte, atuantes em motricidade orofacial, sendo 30 sem especialização e 30 com especialização na área. O instrumento apresentou a descrição de um caso clínico e 12 perguntas acerca de condutas em mioterapia. Para análise dos dados foram empregados os testes qui-quadrado e exato de Fisher, sendo considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Na amostra pesquisada, 88,3% citaram exercícios isométricos, 63,3% indicaram freqüência de treinamento de três vezes ao dia e 81,7% sete dias por semana. A variação do tempo de contração muscular foi citada por 61,7%, sendo que 40,0% orientam aumento do tempo. Indicaram necessidade de variar o número de séries dos exercícios ao longo da terapia 50,0%, sendo que 26,7% destes citaram a diminuição. Quanto à freqüência, 43,3% consideraram necessário realizar variação ao longo da terapia, tendo 20,0% informado diminuir o número de vezes por dia e 23,3% diminuir o número de dias por semana. O tempo médio de quatro a seis meses para fonoterapia foi citado por 56,7% dos fonoaudiólogos. CONCLUSÃO: A maioria dos fonoaudiólogos citou empregar exercício isométrico, três vezes ao dia, sete dias por semana, com tempo médio de terapia entre quatro e seis meses. A conduta dos fonoaudiólogos com e sem especialização não apresentou diferença significante.

Electromyographic fatigue of orbicular oris muscles during exercises in mouth and nasal breathing children

“…According to the literature (26) , the orbicular muscle of the mouth has mainly type II muscle fibers and, therefore, could be easily fatigued, as observed in this study, with the reduction of MF starting from 5 seconds of activity. The reduced time of manifestation of EMG fatigue differs from periods of isometric contractions suggested by the literature of 10 (1) , 15 (9) , 20 (9) , and 30 (7) seconds. However, it is noteworthy that, in these studies, the signs were not based on objective data, as in this study.…”

“…This intervention covers from the aspect of patient awareness to the rehabilitation of the changed aspects in structural and functional terms. Therefore, among the methods used are isometric and isotonic speech exercises (1) , and defining the appropriate means of performing these exercises is key to achieving the treatment's goal (2) . When it comes to rehabilitation in mouth-breathing and the various changes due to this pathology, the choice of appropriate exercise becomes even more important (3,4) .…”

“…These devices act on the orbicularis oris muscles of the mouth, aiming at its toning and strengthening (7) . However, in literature, little information is available on the prescription of muscle exercises (1) or on the response shown by patients to therapeutic approaches, especially with regard to muscle condition (2,8) . One good example can be found in the recommended time for each exercise, which ranges between 10 seconds (1) , 15-20 seconds (9) , or even 30 seconds of static muscle contractions (7) .…”

“…The prescribed amount of exercise is too little explored. The few reports in the literature range from 10 to 20 repetitions of the exercises in each series (7,9) and between 1, 3 (1) , and 4 repetitions per day (7,9) . There is no consensus in the literature on what would be the best parameter to define the choice of the prescribed exercises, but it is believed that the study of muscle fatigue can contribute to the improvement of this subject.…”

Efetividade da fonoterapia e proposta de intervenção breve em respiradores orais

“…Os autores relatam que com este tempo obtiveram aumento da aeração nasal, adequação do vedamento e força labial e como consequência melhora na função respiratória. Entretanto, a casuística e a intervenção terapêutica dos estudos relatados diferem das utilizadas nesta pesquisa 31,[32][33][34] .…”