Foram estudadas 128 bolsas de Fabrício de frangos de corte com idade entre 40 e 48 dias, vacinados contra a doença infecciosa da bolsa de Fabrício no décimo quarto dia de vida. As bolsas foram coletadas em um matadouro sob inspeção sanitária, e após mensuradas no bursômetro, foram acondicionadas em formol a 10% para o processamento pela técnica habitual de histologia para inclusão em parafina e coloração pela hematoxilina-eosina, para exame histológico. Foram obtidos os seguintes resultados na escala do bursômetro, convertida em milímetros: 54 (42,19%) frangos com bolsas de diâmetro 10mm (tamanho 3); 68 (53,12%), com diâmetro 13mm (tamanho 4) e seis (4,69%), com diâmetro 16mm (tamanho 5). As bolsas de Fabrício apresentaram os seguintes escores de lesões histológicas: escore 0, um caso; escore 1, três casos; escore 2, 25 casos e escore 3, 99 casos. As bolsas com os diâmetros 10 e 13mm, registraram grau de lesão mais grave, escore 3 (p<0,001). Das bolsas de maior diâmetro, apenas um caso foi classificado com escore 3. A maioria dos frangos de corte ao abate apresentou os menores tamanhos das bolsas de Fabrício, justificados pela observação das lesões microscópicas mais graves que promoveram a atrofia do órgão, o que pode comprometer a higidez da ave.