Fatores socioeconômicos, obstétricos, demográficos e psicossociais como risco ao desenvolvimento infantil

Abstract

OBJETIVO: investigar a associação de fatores de risco obstétricos, demográficos, socioeconômicos e psicossociais com a presença de risco ao desenvolvimento infantil nas faixas etária de um a dezoito meses de idade. MÉTODO: a amostra inicial foi constituída de 182 díades mãe-bebê e final de 58 díades. A coleta de dados ocorreu por meio da análise da interação mãe-bebê feita com base no Protocolo de Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil e de uma entrevista que investigou aspectos socioeconômicos, demográficos, obstétricos e psicossociais na primeira etapa da pesquisa. Os dados foram organizados em uma planilha eletrônica e posteriormente convertidos para os aplicativos computacionais para análise estatística. RESULTADOS: os fatores de risco significantes para as quatro fases do protocolo foram, na faixa de zero a quatro meses o estado civil da mãe e o número de filhos; na faixa de quatro a oito meses o número de consultas pré-natal e a renda per capita; na faixa de oito a doze meses o planejamento da gestação; e na faixa de doze a dezoito meses o histórico de depressão materna, a idade da mãe e a profissão da mãe. CONCLUSÃO: a pesquisa demonstrou que as condições socioeconômicas, obstétricas, psicossociais e demográficas podem oferecer risco ao desenvolvimento infantil.

Associação entre o desenvolvimento neuropsicomotor e fatores de risco biológico e ambientais em crianças na primeira infância

“…The single-parent family was associated, in this study, with the child's worst development, especially with regard to language. The literature is emphatic in affirming the importance of maternal and paternal presence as predictors of typical childhood development 25 . In this context, we observed that children whose mothers live with a partner in the family environment have greater stimulation and have a better language development 20,26 .…”

Intersubjetividade no olhar interdisciplinar sobre o brincar e a linguagem de sujeitos com risco psíquico

“…This dimension is mainly theorized by Winnicott 1 , who states that the initial experience of Some recent studies are already able to detect development or psychological risks based on the risk indexes discussed by Kupfer and Voltolini 10 . Such risk indexes showed evidence of association with difficulties in eating transition 11 , in nursing 12 , in the exercise of parental functions 13,14 , in the acquisition of language 15,16 , and relate to sociodemographic and obstetric aspects 17 , demonstrating validity and reliability to find out when something is not going well in the development of instrumental and / or structural aspects of the baby.…”

Percepção da família e do terapeuta sobre a evolução de crianças em uma abordagem interdisciplinar de intervenção precoce

“…Therefore, the parentbaby relationship may be compromised and psychosocial difficulties may be added to the biological limits of the baby during their development. Furthermore, some research on development risk factors [6][7][8][9] show that psychosocial and socio-demographic may predispose to the onset of developmental disorders 6,7,9 , among which, the language is frequent factor, since babies with psychic and /or developing risk have lower initial speech production than babies without this risk 9 , besides important qualitative language difficulties in the first two years of life 3,10 . Therefore, it is fundamental detect any risk or abnormal development and be offered family support as well as early intervention, considering both the brain plasticity as minimize the effects of the condition that the baby presented at parent-infant relationship [10][11][12][13] .…”