Introdução: O aparelho estomatognático consiste em estruturas específicas da cabeça e pescoço que desempenham funções importantes e vitais. O trabalho conjunto entre fonoaudiologia e odontologia tem sido muito evidente na literatura e mostra resultados promissores. Este estudo tem como objetivo enfatizar a contribuição da fonoaudiologia e odontologia no tratamento dos distúrbios do aparelho estomatognático, como também a importância da ação conjunta entre essas ciências. Revisão: O aparelho estomatognático, também conhecido como sistema estomatognático, recebe esse nome pela conexão entre a cavidade oral e a mandíbula. As funções deste dispositivo estão intimamente ligadas ao desenvolvimento orofacial e mandibular. A estrutura do sistema estomatognático consiste nos ossos da maxila, mandíbula e temporal. A fonoaudiologia, além de estudar cada estrutura do aparelho estomatognático, também se concentra na ordem fisiológica de cada parte estrutural, como quais são os elementos responsáveis que permitem a mastigação, que contribuem para a fonação (formação dos fonemas) e quais nervos atuam na mastigação entre outras atividades. Discussão: Para que o fonoaudiólogo e o dentista apresentem resultados clínicos eficientes, direcionados ao diagnóstico e prognóstico de pacientes com distúrbios do sistema estomatognático, é necessário um vasto conhecimento anatômico da cabeça e pescoço. Considerações finais: Com base nos relatos, foi confirmada a importância do cuidado conjunto entre fonoaudiologia e a odontologia no tratamento de patologias que comprometem o aparelho estomatognático. A fonoaudiologia é responsável pela reabilitação funcional (função) do aparelho estomatognático (mastigação, deglutição, fala, voz, fonação e respiração) e a odontologia trata da parte estrutural (cirurgia, reposicionamento da maxila e mandíbula, alinhamento e ajuste dental entre outras atividades). As principais ações conjuntas são nas especialidades ortodôntica, bucomaxilofacial, prótese e cirurgia.