Desempenho narrativo em sujeitos com distúrbio/atraso fonológico

Abstract

OBJETIVO: comparar o desempenho narrativo de grupos de sujeitos com atraso e distúrbio fonológico e controles em aquisição típica. MÉTODOS: foram analisados 63 sujeitos, 32 (50,79%) com atraso, 12 (19,04%) com distúrbio e 19 (30,10%) em aquisição típica, avaliados e classificados fonologicamente, em produção narrativa pelo instrumento de Zilles e da narrativa inventada, ambas analisadas por tipologia narrativa. Questionários sobre as interações narrativas foram aplicados aos pais e professores. RESULTADOS: foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre o grupo com distúrbios e o controle, respectivamente o pior e melhor desempenho. O grupo em aquisição típica demonstrou o melhor desempenho na narrativa livre. CONCLUSÃO: a tipologia fonológica apresentou-se parcialmente relacionada com o desempenho narrativo.

Narrativas orais de crianças com desenvolvimento típico de linguagem

“…During the language development, the child will understand the semantic, phonological, morphosyntactic and pragmatic rules, including oral narrative to argue, justify and explain (1,2,3). The study of narrative is important for the insertion of the child into the familiar, educational and social contexts (1,2,4,5).…”

“…The study of narrative is important for the insertion of the child into the familiar, educational and social contexts (1,2,4,5). A complex network of cognitive and linguistic factors is thought to exist to structure, process, understand and share individual experiences and events interrelated by logical and chronological relationships (6,7,8,9,10,11).…”

“…In this phase, children do not have all cognitive and linguistic elements to organise the narrative structure and therefore they depend on the interlocutor's intervention in order to contextualise and order the events so that text coherence and cohesion can be achieved (1,2,4,11,12,13,14,15).…”

“…Between 4:1 and 6 years old, acquisition of narrative text structure is complete (1,11,12) and the children tell coherently known narratives and personal reports and create their own stories in details. Contextualising the interlocutor in terms of player, actions, place and moment in which the facts take place, when they are telling stories with visual support, can add intermediate and non-visible relations (11,12,15).…”