“…relacionamento entre pequenas empresas e atores ambientais em um ambiente turbulento, pode ser explicado por um processo social, no qual as firmas de pequeno porte, com pouca capacidade de influenciar o ambiente em proveito próprio, lidam com adversidades impostas e elas pelos atores ambientais e agem no sentido de maximizar sua longevidade em detrimento da maximização de ganhos econômico-financeiros (BANDEIRA-DE-MELLO;CUNHA, 2004).As MPEs têm maior flexibilidade sobre as saídas, ou resultados, do que as grandes empresas(FIEGENBAUM;KARNANI, 1991;VERHEES;MEULENBERG, 2004;YU, 2001), o que permite que essas empresas respondam, com mais agilidade, às ações dos concorrentes e as modificações no ambiente organizacional(ARAGÓN- CORREA et al, 2008). Por flexibilidade, entende-se como sendo a habilidade organizacional para se adaptar as incertas e substanciais mudanças no ambiente, o que exige rápidas reações, pois tais mudanças influenciam, significativamente, no desempenho da empresa(AAKER;MASCARENHAS, 1984).As MPEs são mais prováveis de entrar em ambientes industriais nos quais a velocidade, flexibilidade e padrões de segmentação são valorizados.…”