Objetivo: determinar o efeito das orientações em saúde para o desenvolvimento infantil e aleitamento materno no primeiro ano de vida. Método: estudo longitudinal (n=45 crianças), sendo 31 pertencentes ao grupo não exposto e 14 ao exposto, sendo este último acompanhado com visitas domiciliares mensais do nascimento ao 12º mês de vida, recebendo informações sobre saúde materno-infantil. Foi utilizado o Teste de Triagem Denver II para acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor e um questionário para avaliação das variáveis do estudo. Resultados: 64,3% do grupo exposto e 45,2% do não exposto foram amamentados até o primeiro ano de vida, sem diferenças significantes. Quanto à transição alimentar, a única relevância estatística foi a introdução de alimentos sólidos, ocorrendo em período adequado para o exposto e antecipado para o não exposto. Houve introdução precoce de líquidos e pastosos para ambos os grupos. Quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor, houve maior número de sujeitos além do esperado para a idade e tendência de melhor coordenação motora fina no grupo exposto (sem diferenças estatísticas). Conclusão: as orientações evidenciaram que intervenções em saúde na primeira infância, mesmo para grupos que não são de risco, proporcionam oportunidades para um desenvolvimento pleno.