2003
DOI: 10.1590/s1414-753x2003000300003
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Adesão voluntária e comportamento ambiental de empresas transnacionais do setor químico no Brasil

Abstract: Empresas transnacionais estão cada vez mais aderindo a padrões ambientais de conduta. Este artigo aborda as diversas facetas da auto-regulação empresarial em países em desenvolvimento:Ela compensa lacunas na legislação da poluição industrial ou é propaganda enganosa? Um estudo de caso de empresas químicas alemãs no Brasil pesquisa os determinantes de seu comportamento ambiental e aponta para dilemas dos códigos de conduta.

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“…Por último, a autonomia que as empresas gozam na definição de quais e como os objetivos devem ser alcançados, sem nenhuma participação de órgãos ambientais estatais ou públicos, é agravada pelo sigilo no acompanhamento dos resultados. A relutância em fornecer informações consistentes, ou de anunciar informações superficiais, de cunho propagandístico, e a inexistência de comparações entre desempenhos históricos e com outras empresas tornam frágil a confiabilidade nos instrumentos de auto-regulação empresarial (Leonardo, 2001;Kleba, 2003;Harres, 2004;Frank, 2003). Assim, a posse da certificação, e sua inerente flexibilidade e falta de transparência, abre um leque de possibilidades quanto ao estado de regularização e controle ambiental da empresa, sendo possíveis casos em que empresas certificadas estejam cometendo graves crimes ambientais 276 .…”
unclassified
“…Por último, a autonomia que as empresas gozam na definição de quais e como os objetivos devem ser alcançados, sem nenhuma participação de órgãos ambientais estatais ou públicos, é agravada pelo sigilo no acompanhamento dos resultados. A relutância em fornecer informações consistentes, ou de anunciar informações superficiais, de cunho propagandístico, e a inexistência de comparações entre desempenhos históricos e com outras empresas tornam frágil a confiabilidade nos instrumentos de auto-regulação empresarial (Leonardo, 2001;Kleba, 2003;Harres, 2004;Frank, 2003). Assim, a posse da certificação, e sua inerente flexibilidade e falta de transparência, abre um leque de possibilidades quanto ao estado de regularização e controle ambiental da empresa, sendo possíveis casos em que empresas certificadas estejam cometendo graves crimes ambientais 276 .…”
unclassified
“…Considerando que os consumidores são cada vez mais conscientes em seus atos de compra, e analisam a contribuição das marcas para a proteção do planeta e a utilidade social da indústria, a empresa que decidir aguardar uma maior materialização destes conceitos através de atos de compra corre o risco de perder definitivamente uma parcela do mercado para empresas que busquem um maior compromisso e proatividade nos campos ambiental e social. Antecipar as ameaças, organizandose progressivamente por setor ou de qualquer outra forma que faça sentido prático com o objetivo de se enquadrar em uma ferramenta que indique progresso voluntário (não obrigatório e não regulamentado) em direção ao desenvolvimento sustentável é a estratégia mais correta, se não for a única viável a longo prazo(GOLEMAN, 2009;LAVILLE, 2009). Existe, portanto, espaço para o desenvolvimento e reconhecimento de programas voluntários de gestão ambiental por parte dos órgãos ambientais que atuam no Brasil, nas esferas federal, estadual e municipal.…”
unclassified