“…Deste modo, Deslandes (2009) diagnostica que os espaços de participação social acabam não promovendo a participação emancipatória, não possibilitando condições de fala e escuta em igualdade com os profissionais de saúde, e, assim, a comunicação não produz sentido para os usuários. A autora reforça que o SUS precisa elaborar uma política de comunicação em saúde que dê espaços efetivos de fala para os usuários e que considere a produção de sentidos e as relações de poder (DESLANDES, 2009 A autora destaca a comunicação como um meio de construção e implementação de políticas públicas, uma vez que informa para a tomada de decisão, amplia a participação e o debate, e considera e negocia com a pluralidade os interesses da sociedade e território (PIttA, 2000). teixeira (2003) reforça a importância da comunicação como premissa da participação dos usuários no SUS, uma vez que a comunicação fortalece a cultura popular, permitindo o empoderamento político e auxiliando na construção de projetos terapêuticos comprometidos com a vida e os direitos dos usuários.…”