2006
DOI: 10.1590/s1413-82712006000100012
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Prazer e sofrimento no trabalho dos líderes religiosos numa organização protestante neopentecostal e noutra tradicional

Abstract: Objetiva-se mostrar a relação entre as transformações das organizações religiosas e a vivência de prazer e sofrimento de seus líderes. Por sua expressividade no contexto religioso brasileiro e ainda pelas diferenças na estrutura, na hierarquização, na dogmática, nas estratégias de crescimento, estudaram-se duas organizações religiosas protestantes: uma neopentecostal e outra tradicional. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas individuais com 10 líderes de cada uma das organizações. Os resultados apontam e… Show more

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“…Apesar da Psicodinâmica do Trabalho já possuir tradição de pesquisas no Brasil, grande parte dos estudos são realizados com grupos de trabalhadores urbanos (Almeida & Merlo, 2008;Antloga & Mendes, 2009;Assis & Macedo, 2008;Bottega & Merlo, 2010;Mendes & Silva, 2006;Nunes & Lins, 2009;Scolari, Costa, & Mazzilli, 2009;Silva & Holanda, 2008;Silva & Merlo, 2007), mostrando uma carência de estudos com trabalhadores rurais. Diante disso, o presente estudo teve o objetivo geral de analisar as vivências de prazer e as vivências de sofrimento de suinocultores no trabalho, e, como objetivos específicos, caracterizar a organização do trabalho neste meio e compreender as estratégias defensivas utilizadas por estes trabalhadores frente ao sofrimento.…”
Section: /11unclassified
“…Apesar da Psicodinâmica do Trabalho já possuir tradição de pesquisas no Brasil, grande parte dos estudos são realizados com grupos de trabalhadores urbanos (Almeida & Merlo, 2008;Antloga & Mendes, 2009;Assis & Macedo, 2008;Bottega & Merlo, 2010;Mendes & Silva, 2006;Nunes & Lins, 2009;Scolari, Costa, & Mazzilli, 2009;Silva & Holanda, 2008;Silva & Merlo, 2007), mostrando uma carência de estudos com trabalhadores rurais. Diante disso, o presente estudo teve o objetivo geral de analisar as vivências de prazer e as vivências de sofrimento de suinocultores no trabalho, e, como objetivos específicos, caracterizar a organização do trabalho neste meio e compreender as estratégias defensivas utilizadas por estes trabalhadores frente ao sofrimento.…”
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“…Nesse formato, destacam-se os trabalhos e as atividades das freiras líderes religiosas nas Congregações Católicas da pré-modernidade. A forma de organização do trabalho religioso da Igreja Católica passou por diversas mudanças ao longo dos anos, submetendo-se à transformação de seus paradigmas históricos, modificação de sua estrutura e novas definições na atuação de seus líderes religiosos (MENDES, 2006). Segundo Gil-Monte (2016), em pesquisa realizada com indivíduos que atuam auxiliando pessoas carentes, tais como médicos, professores, policiais e religiosos, o grupo das freiras foi o que mais se destacou por sentirem-se sobrecarregadas do ponto de vista físico e psíquico.…”
Section: Introductionunclassified
“…O estudo da saúde mental dos líderes religiosos, especificamente das freiras, tem se tornado cada vez mais relevante, visto que as atividades religiosas vão ao encontro de um ambiente competitivo, dinâmico e desafiador, caracterizado por dimensões formais e psicológicas (MENDES, 2006). As condições do ambiente de trabalho refletem diretamente na saúde física e mental de um trabalhador, e, segundo Spink (1996), esse ambiente pode ser empresarial, público ou do terceiro setor, incluindo, neste último, as entidades e associações filantrópicas e não governamentais, contemplando então, as atividades realizadas por freiras de uma Congregação Religiosa.…”
Section: Introductionunclassified
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“…O prazer é oriundo da realização de algo que tem consonância entre a subjetividade do trabalhador (sonhos, desejos, anseios) e o que é oferecido dentro do contexto de trabalho (DEJOURS, ABDOUCHELI, JAYET, 1994;MENDES, CRUZ apud MENDES, SILVA, 2006) que pode despertar a vivência de prazer ou de sofrimento no trabalhador, estas por sua vez são avaliações negativas ou positivas frente às dimensões de experiências vividas dentro de uma organização (MENDES; SILVA, 2006). O trabalho é qualificado como uma fonte de prazer-sofrimento, porque há de se considerar forças geradoras de conflitos e contradições em seu ambiente.…”
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