Experiência em cuidados paliativos à criança portadora de leucemia: a visão dos profissionais

Abstract

Experiência em cuidados paliativos à criança portadora de leucemia: a visão dos profissionais

Perceptions of Nurses and Pain Management of Cancer Patients

“…O trabalho em equipe favorece o tratamento do paciente oncológico, com respostas efetivas, o que proporciona uma assistência holística. 20 Destaca-se que a assistência à redução de ruídos e de luminosidade e evitar conversas paralelas próximas do paciente com dor no ambiente hospitalar: Demonstrações de afeto, saber ouvir, diálogo com o paciente, apoio emocional, escuta terapêutica, transmitir informações corretas e esclarecer dúvidas foram ações citadas como produtoras de efeitos benéficos e significativos durante o tratamento de pacientes oncológicos. 23 Isso porque o diálogo e a conversa aliviam a dor dos pacientes oncológicos e as falas de E3, E5, E4, E6 e E7 evidenciam isso:…”

Cuidados paliativos pediátricos: análise de estudos de enfermagem

“…17 The Brazilian Portuguese scientific literature points out that palliative care for the child is carried out to offering comfort, well-being, safety and quality improvement to a "good death" with measures that alleviate pain and suffering. 12,[19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29] The lack of comfort comes from distressing symptoms and/or anxiety and fear, nursing actions include defining a locus of control, implementing rest measures such as high or low bedside, music, the presence of a particular person or object, among planning long-term actions. 30 It is extremely important to address the role of nursing in the child in palliative care that requires pain management and control of other symptoms since pain is one of the signs and symptoms that the cancer patient presents and reports the most.…”

<b>Estratégias de cuidados adotadas por enfermeiros na atenção à criança hospitalizada com câncer avançado e no cuidado de si</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i3.19937

“…(E8) Nas ocasiões de proximidade da morte da criança, são os familiares os que mais sofrem e que mais necessitam de apoio psicoemocional para o enfrentamento da complexa realidade. Muitas vezes, ao permanecerem ao lado da criança em todo esse processo, se sentem sozinhos e sem suporte dos demais membros da família, seja pelo distanciamento da própria casa e cotidiano familiar imposto pela hospitalização da criança, ou pelos limites de horários de visitas no hospital (4) . Nesse momento o enfermeiro exerce o importante papel em apoiar a família no enfrentamento das adversidades que emergem da hospitalização da criança, que em geral é bastante longa.…”

“…Na fase avançada da doença oncológica são implementados os cuidados paliativos, que consistem na assistência promovida por equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida da pessoa e dos seus familiares diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento da dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais (2) . Essa fase do tratamento da criança é marcada pela incerteza, imprevisibilidades, dúvidas e elevada possibilidade de lidar com a morte, o que torna as relações de cuidado ainda mais complexas, como no caso das que são estabelecidas por enfermeiros, por exemplo, para com a própria criança e seus familiares (3)(4)(5) . Dentre as modalidades de atendimento nos cuidados paliativos destaca-se a internação hospitalar, onde o enfermeiro permanece presente 24 horas, e ao gerenciar o cuidado, estabelece relação empática com a criança e com a família, valorizando a subjetividade, a comunicação e o trabalho em equipe em prol do atendimento das necessidades das mesmas (3) .…”