Características de pacientes com síndrome da fibromialgia atendidos em hospital de Salvador-BA, Brasil

Avaliação dos sintomas de ansiedade e depressão em fibromiálgicos

“…In this study, 50% of fibromyalgia patients presented depressive symptoms, differing from findings in a study (9) that used the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) as a depression assessment instrument and found depressive symptoms in 35.96% (9) of fibromyalgia patients. In studies developed in Salvador (Brazil) (17) and Mexico (11) , the frequencies of depressive symptoms also diverged from the present study, with 39.2% and 78.38%, respectively. On the opposite, our findings supported the study (8) that, using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) as a depression assessment instrument and found that 30% of fibromyalgia patients presented moderate to severe depressive symptoms.…”

“…In this study, 88% of fibromyalgia patients presented anxiety symptoms; 43% severe, suggesting that anxiety takes more severe forms than depression in fibromyalgia cases. This result is in line with a study developed in Salvador, where 87.5% of fibromyalgia patients indicated anxiety (17) . They do differ from previous studies though, which used the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) to assess anxious symptoms and found frequency levels of 57.93% (9) and 71% (8) for anxious symptoms in fibromyalgia patients.…”

“…In a Brazilian population-based study, researchers (18) found a prevalence rate of 29.4% among adults in the South of the country. This rate is lower than all rates found in fibromyalgia studies (8)(9)11,17) , suggesting that these patients experience more depressive symptoms than the general population. Although it was not the depression diagnosis, but the presence of depressive symptoms that was assessed in this study, that does not decrease its clinical importance, as the limit between clinical depression and normal mood fluctuations is not clear.…”

Uma Interpretação Molar da Dor Crônica na Fibromialgia

“…De acordo com o relato de P4, as crises começaram depois que descobriu um nódulo no seio; para P7 a FM apareceu após uma queda que ocasionou lesão na coluna; para P2 a FM desenvolveu-se alguns dias depois de um diagnóstico de hérnia de disco; P6 assinala o abandono do marido, a filha que fugiu com o namorado e a mudança da zona rural para urbana como precedentes à síndrome; P5, por sua vez, afirma que a FM veio com o lúpus, a morte do pai e que as dores se intensificaram quando se separou do cônjuge; e, por fim, P3 assinalou o aparecimento dos sintomas e o consequente diagnóstico de FM após um procedimento cirúrgico. Sobre esse ponto, outras pesquisas indicaram eventos estressores como antecedentes ao diagnóstico de FM, tais como morte de parentes (Silva, & Rocha Júnior, 2007), dificuldades conjugais e perda do emprego (Costa et al, 2005).…”

“…Nessa situação, os estudos médicos têm buscado elucidar com mais precisão o processo fisiológico envolvido na FM, investigando formas mais efetivas de tratamento medicamentoso. Considerando a complexidade dessa síndrome, essas pesquisas defendem o trabalho multidisciplinar em saúde como o mais indicado, no qual a Psicologia poderia contribuir Cavalcante et al, 2006;Costa, et al, 2005;Freire et al, 2006;Helfenstein Junior et al, 2012;Ribeiro, & Proietti, 2005;Saltareli, Pedrosa, Hortense, & Sousa, 2008;Santos, Quintans Junior, Fraga, Macieira, & Bonjardim, 2012).…”