Recebido em fevereiro/2017; Aceito em junho/2017. RESUMO: O presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de ajustar e selecionar modelos estatísticos para estimativa de rendimento volumétrico de madeira serrada das espécies Dinizia excelsa Ducke e Manilkara huberi Ducke. Para isto, foram coletadas como principais variáveis: o volume da tora, volume de madeira serrada, diâmetro menor da tora e comprimento da tora. Estes dados são provenientes de uma serraria localizada no município de Porto Grande no Estado do Amapá. O rendimento volumétrico foi obtido a partir da razão entre o volume de madeira serrada e o volume da tora, sendo utilizado como input da variável resposta. Juntamente com as demais variáveis, com exceção do volume de madeira serrada, foram empregadas como input de variáveis explicativas no ajuste de 11 modelos estatísticos. A qualidade dos ajustes foram verificadas por meio do coeficiente de determinação ajustado, erro padrão residual, valor de F e distribuição residual. Em síntese, as estatísticas obtidas pela equação R = 1,11423-1,21120*V+0,40166*V 2 -0,0368*V 3 e R = -6,6100+6,0380V-1,3760*V 2 +1,1960*V 3 -0,3393*V 4 para as espécies maçaranduba e angelim-vermelho, respectivamente, sugerem que a maior precisão das estimativas de rendimento são obtidas quando se utiliza a variável volume da tora em diferentes potências. O erro padrão residual obtidos indicam que estas equações apresentaram o menor viés, a qual justifica suas escolhas. Palavras-chave: Amazônia, regressão linear, processamento de toras, volume de toras.