O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de plantas ornamentais do mundo. E as mini-rosas (Rosa sp.) estão entre as flores de vaso mais comercializadas. No entanto, apesar de sua grande importância econômica, os métodos de propagação tradicional possuem características indesejadas, pois favorecem a disseminação de doenças e pragas, dependência sazonal e baixa taxa de multiplicação. Portanto, o objetivo neste trabalho foi avaliar o uso de diferentes concentrações e tempos de imersão em solução de hipoclorito de sódio (NaClO) na assepsia de segmentos nodais de mini-rosa. Os segmentos nodais foram coletados de plantas jovens de mini-roseiras de cor vermelha, oriundas do campo. Foram avaliados nove tratamentos, combinando-se as concentrações de 0,75, 1,00 e 1,25% de NaClO e os tempos de 10, 20 e 30 minutos de exposição dos explantes ao agente desinfestante. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com nove tratamentos contendo 20 repetições. Ao longo de 30 dias de cultivo in vitro, avaliou-se o percentual de contaminação, sobrevivência e necrose dos explantes. De acordo com os dados obtidos, verificou-se alta taxa de contaminação em todos os tratamentos. Porém, os explantes submetidos à concentração de 1,25% de NaClO por 30 minutos, apresentaram a maior taxa de assepsia (45%). Ainda neste mesmo tratamento, não foram verificadas contaminações por bactérias nem ocorrência de necrose nos explantes. Portanto, os segmentos nodais de mini-rosa submetidos ao hipoclorito de sódio na concentração de 1,25% por 30 minutos de imersão obtiveram o maior percentual de assepsia.