“…Nesse sentido, o dossiê dá continuidade à preocupação de explorar os limites e possibilidades do estudo socioantropológico das emoções, voltada para o exame da fecundidade analítica do estudo das emoções em movimentos sociais, no policiamento, em instituições e no universo do trabalho (Coelho e Durão, 2017); na interseção entre emoções, gênero e sexualidade (Bispo e Coelho, 2017); ou em projetos de maior amplitude temática (Coelho e Rezende, 2011;Víctora e Coelho, 2019), incluindo o exame de dilemas teóricos do estudo das emoções. A esses trabalhos vêm se somando recentemente, no Brasil e na América Latina, outras iniciativas de publicações conjuntas de trabalhos na área da Antropologia das Emoções, tais como os dossiês "Teorizar lo emotivo: antropología y emoción" (Sirimarco e Spivak L´Hoste, 2018) ou "Nojo, humilhação e desprezo: uma antropologia das emoções hostis e da hierarquia social" (Díaz-Benitez, Gadelha e Rangel, 2021).…”