2011
DOI: 10.1590/s0104-62762011000200005
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O partidarismo no Brasil (2002/2010)

Abstract: Este trabalho tem como objetivos monitorar o tamanho da onda decrescente da identidade partidária e de sua onda reversa; acompanhar as mudanças nos perfis dos eleitores no que se refere à escolaridade, região e ideologia; contribuir para o debate sobre a composição da mudança com análise da taxa de identidade partidária em meio a diferentes segmentos sociais. Constata-se que o perfil dos eleitores partidários no Brasil, após sofrer não desprezíveis mudanças em um período curto, encontra-se em 2010 com mais esc… Show more

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“…Em se tratando especificamente do Brasil, o sistema partidário nacional possui atualmente 35 legendas e é considerado um dos sistemas multipartidários mais fragmentados do mundo por conta de seu alto número de partidos efetivos (Payne, 2007;Dalton, Farrell e McAllister, 2011), o que poderia explicar, ainda que parcialmente, a falta de preferência partidária evidenciada nos últimos anos (Kinzo, 2007) e que dificulta o estabelecimento de lealdades partidárias pelos eleitores (Borba, Gimenes e Ribeiro, 2015a;Gimenes, 2018ª, 2018b. Contudo, apesar de serem muitos os estudos sobre a relação dos eleitores com os partidos políticos no Brasil no período pós-redemocratização, tais pesquisas se concentram majoritariamente sobre o comportamento eleitoral (Samuels, 1997;Carreirão e Kinzo, 2004;Carreirão, 2007;Pimentel Junior, 2007;Terron e Soares, 2010;Telles, 2012) e a identificação e os sentimentos partidários manifestados pelos eleitores (Kinzo, 2007;Veiga, 2007Veiga, , 2011Carreirão, 2008;Ribeiro, Carreirão e Borba, 2011, 2016Dias e Ribeiro, 2013;Samuels e Zucco Junior, 2013;Borba, Gimenes e Ribeiro, 2015b;Gimenes, 2015Gimenes, , 2018aGimenes, , 2018bGimenes et al, 2016).…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…Em se tratando especificamente do Brasil, o sistema partidário nacional possui atualmente 35 legendas e é considerado um dos sistemas multipartidários mais fragmentados do mundo por conta de seu alto número de partidos efetivos (Payne, 2007;Dalton, Farrell e McAllister, 2011), o que poderia explicar, ainda que parcialmente, a falta de preferência partidária evidenciada nos últimos anos (Kinzo, 2007) e que dificulta o estabelecimento de lealdades partidárias pelos eleitores (Borba, Gimenes e Ribeiro, 2015a;Gimenes, 2018ª, 2018b. Contudo, apesar de serem muitos os estudos sobre a relação dos eleitores com os partidos políticos no Brasil no período pós-redemocratização, tais pesquisas se concentram majoritariamente sobre o comportamento eleitoral (Samuels, 1997;Carreirão e Kinzo, 2004;Carreirão, 2007;Pimentel Junior, 2007;Terron e Soares, 2010;Telles, 2012) e a identificação e os sentimentos partidários manifestados pelos eleitores (Kinzo, 2007;Veiga, 2007Veiga, , 2011Carreirão, 2008;Ribeiro, Carreirão e Borba, 2011, 2016Dias e Ribeiro, 2013;Samuels e Zucco Junior, 2013;Borba, Gimenes e Ribeiro, 2015b;Gimenes, 2015Gimenes, , 2018aGimenes, , 2018bGimenes et al, 2016).…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…3. Data from ESEB (Veiga, 2011) shows that, in 2010, 24.5 percent of the electorate identified itself with PT, 5.7 percent with PSDB, 2.5 percent with PMDB, and 6.3 percent with one of the other parties. Furthermore, 60.8 percent of the electorate did not express an affinity with any of the 31 parties registered at that time at the Supreme Electoral Tribune.…”
Section: Notesmentioning
confidence: 99%
“…Será utilizada também literatura que traz dimensões especificas da política brasileira, aproveitando a expansão dos estudos nacionais sobre atitudes e comportamento eleitoral. Foram consolidadas nos últimos anos redes de pesquisa CSOnline -Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 30 2019favorecendo estudos sobre a evolução do partidarismo no Brasil, voto partidário e impacto da avaliação econômica sobre o voto (VEIGA, 2011;CARREIRÃO, 2002;NICOLAU, 2011NICOLAU, , 2014RENNÓ, TURGEON, 2016) mobilidade social e voto (PEIXOTO; RENNÓ, 2011), informação e voto (VEIGA, 2007), e, principalmente, cultura e participação política (BORBA, 2005;BORBA, 2010;FUKS, 2016;RIBEIRO, CARREIRÃO, BORBA, 2019).…”
Section: Introductionunclassified