2008
DOI: 10.1590/s0104-62762008000200002
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A evolução do petismo (2002-2008)

Abstract: Com base no ESEB 2002 e no LAPOP 2007, o artigo analisa a evolução das bases do apoio de massa ao Partido dos Trabalhadores desde que Lula chegou ao poder em 2002. Historicamente, só o PT tem sido capaz de construir e manter uma ampla base de "identificados" com o partido entre os eleitores brasileiros. Mas, desde 2002, o PT tornou-se mais moderado e muito menos preocupado com os princípios ideológicos e partidários de seus anos iniciais e o artigo investiga o impacto da moderação da liderança do PT sobre os p… Show more

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“…Esse teria sido o único partido que conseguiu desenvolver importante identificação com parte do eleitorado (denominados, pela autora, de simpatizantes), o que teria ocorrido devido à exposição do partido de forma organizada e de sua estratégia de construir um perfil diferenciado, posicionando-se como um partido de oposição e de esquerda até chegar no governo federal em 2002. Samuels (2008) investiga a origem da evolução das bases de apoio de massa do PT, verificando se o perfil do petista médio mudou entre as eleições de 2002 e 2008. Para isso compara os dados dos ESEB2002 e LAPOP 2007.…”
Section: I3 Diagnósticos Sobre Partidarismo Dos Eleitores No Brasilunclassified
“…Esse teria sido o único partido que conseguiu desenvolver importante identificação com parte do eleitorado (denominados, pela autora, de simpatizantes), o que teria ocorrido devido à exposição do partido de forma organizada e de sua estratégia de construir um perfil diferenciado, posicionando-se como um partido de oposição e de esquerda até chegar no governo federal em 2002. Samuels (2008) investiga a origem da evolução das bases de apoio de massa do PT, verificando se o perfil do petista médio mudou entre as eleições de 2002 e 2008. Para isso compara os dados dos ESEB2002 e LAPOP 2007.…”
Section: I3 Diagnósticos Sobre Partidarismo Dos Eleitores No Brasilunclassified
“…Uma das razões para isso é que muitas decisões relativas ao processo eleitoral e partidário (por exemplo, coligações eleitorais, escolha de candidatos etc.) são tomadas pelas organizações partidárias estaduais e as organizações nacionais não têm muito poder sobre as primeiras (Mainwaring, 2001;Samuels, 2003). A combinação de baixo controle das organizações sobre os políticos e de descentralização leva à formação de partidos catch-all heterogêneos no nível nacional (Mainwaring, 2001, p. 206).…”
Section: Revisitando a Tese Das Instituições Ineficientesunclassified
“…O pSDB se situava numa posição intermediária entre o pT e os demais partidos. De modo geral, os políticos do pT e do pSDB apresentam comportamento mais coeso no legislativo e uma maior preocupação com a reputação partidária do que a média dos partidos brasileiros (Hunter, 2008;Roma, 2002;Samuels, 2008). O pT apresentava, porém, maior institucionalização, uma vez que o partido contava, no início dos anos 2000, com as mais altas taxas de identificação partidária, em torno de 20% do eleitorado (Carreirão e Kinzo, 2004).…”
Section: Uma Visão Alternativaunclassified
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