“…Esta hipótese estabelece que os 18 valores específicos são distribuídos mais adequada e equitativamente nas 6 subfunções valorativas previamente descritas (modelo hexafatorial), inclusive apresentando melhor ajuste que modelos alternativos (Gouveia et al, 2014a(Gouveia et al, , 2014b(Gouveia et al, , 2015Soares, 2015), a saber: (1) unifatorial: admite que os 18 itens saturam em um único fator, o que poderia ser explicado em razão da desejabilidade social inerente aos valores (Kluckhohn, 1951;Schwartz et al, 1997); (2) bifatorial: pressupõe que os valores podem ser melhor organizados a partir do tipo de motivador (materialista e idealista) (Braithwaite et al, 1996;Inglehart, 2012); (3) trifatorial: sugere que os valores são organizados segundo o tipo de orientação, isto é, valores pessoais, centrais e sociais (Rokeach, 1973;Schwartz, 1992); e (4) pentafatorial: admite que os valores centrais (subfunções existência e suprapessoal), por formarem o propósito último da vida, poderiam se agrupar para formar uma única dimensão, diferenciando-se das outras 4 subfunções valorativas (Gouveia, 2013;Maslow, 1954).…”