Destaca a reforma do Ensino Médio brasileiro (Lei nº 13.415/2017) em face dos interesses antagônicos de classe na disputa pela Educação, examinando, de um lado, a vertente tradicional de formação de trabalhadores – com ênfase na rotina fatigante das extensas listas de questionários escolares, desestímulo à participação democrática e predomínio de autoritarismos - e, de outra parte, as fragilidades dessa formação para os trabalhadores. A investigação, de cunho bibliográfico, recorreu a autores como Foucault (1999), Enguita (1989), Freire (1987), Mészáros (2008), Saviani (2007), Nosella (2019), Oliveira (2016), Frigotto (2016), Ciavatta (2011), entre outros. Na conclusão, assinala a reforma como evidência da sonegação do conhecimento ampliado ao trabalhador, bem como da formação integral, autonomia e discernimento sociocrítico, restando-lhe o sobejo educativo desconexo e fracionado.