Este artigo tem como objetivo analisar a trajetória do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), relacionando-a com a formulação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), considerando a composição, as parcerias estabelecidas e as relações com a sociedade civil. Com base na teorização de Hannah Arendt, o texto problematiza a relação entre Conselhos e política. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa do tipo documental, tendo a BNCC e os documentos publicados pelo Consed durante sua elaboração como fontes de análise. Os resultados indicam que o Consed fortaleceu as propostas educacionais do Governo Federal como parte das recomendações de organismos multilaterais e de elites empresariais, alinhando-se a diretrizes eminentemente privatizantes.