Perspectiva territorial, regionalização e redes: uma abordagem à política de saúde da República Federativa do Brasil

Abstract

This paper argues that the regionalization of health care in the Federative Republic of Brazil requires the deepening of territorial approach in public policies and the contextualization of sectorial interventions in local development initiatives. Analyzing the regionalization strategy in recent history, in its political objectives, the article identifies aspects of the federative nature of public management in Brazil and concepts of territory and networks as political processes, which may contribute to understanding of the scenario where regional responses to local problems are formulated. Building homogeneous networks of services all over the country is questioned as the best answer, in favor of a territorial planning -participatory and guided by public interest -oriented by the understanding of the health-disease process and the health situation to be achieved in each place.

O COAP e a Regionalização do SUS: os diversos padrões de implementação nos estados brasileiros

“…Overcoming defensive stances and constructing a joint strategy that materializes a solidarity regionalization depend on a certain minimum convergence between the main players of the health field in each state, something that is intrinsically related to the sectorial political history 28,29 .…”

Regionalização no SUS: uma revisão crítica

“…That same year, 'Saúde & Sociedade' published a thematic number with eight articles on this theme [21][22][23][24][25][26][27][28] .…”

Implementação de um projeto de avaliação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

“…Ao compartilhar as competências e responsabilidades entre os entes federados, permite-se que a organização de ações e serviços promovam a integralidade e equidade da assistência prestada, além de evitar o desperdício dos recursos empregados [17][18][19] . No entanto, tal processo é complexo e enfrenta diversas dificuldades, dentre elas, a de se obter o compromisso dos municípios pela real capacidade de prover o cuidado à população, de forma resolutiva e integrada em todos os níveis de atenção 18 .…”

“…A compreensão da regionalização, não apenas como forma de racionalizar a oferta de serviços, pode ampliar esse debate ao se considerar, nesse processo, outros aspectos do território e suas dinâmicas econômicas, políticas, sociais e culturais. Nesse sentido, a regionalização pode ser vista como possibilidade de resposta local não circunscrita ao setor da saúde 19 . Portanto, para além do mapeamento inicial da Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência, que apresenta como sua organização o território e as regiões de saúde, é preciso avançar na compreensão das dinâmicas locais e das possíveis combinações do conjunto de serviços com outros arranjos externos ao setor da saúde.…”