“…A adesão está presente nas preocupações dos profi ssionais e é objeto de diversas atividades nos serviços de saúde (Caraciolo et a l., 2009;Nemes, Equipe QualiAids, & Alencar, 2008). Inquérito respondido por 80% (179) dos serviços do Estado de São Paulo, concluiu que a abordagem da adesão/não adesão no plano do cuidado individual restringe-se na maioria das vezes ao espaço das consultas, estando condicionada ao desempenho, à decisão e às habilidades do médico, enfermeiro ou outro profi ssional que atua no seguimento clí-nico dos casos (Caraciolo et al, 2009 (Nemes, 2009, p. 5) O desafi o aos profi ssionais que atuam na assistência individual está em abordar junto ao paciente as suas difi culdades para seguir o tratamento, dentre elas as relacionadas aos fatores sociais e ao estilo de vida; às crenças negativas sobre o uso de antirretrovirais; e aquelas relacionadas diretamente ao uso da medicação (Melchior, Nemes, Alencar, & Buchalla, 2007). Tratam-se, portanto, de difi culdades que se expressam concretamente nas vidas singulares dos pacientes, sendo necessário abordar os sentidos que adquirem de acordo com seus modos de vida, circunstâncias e cenários socioculturais e políticos.…”