Objetivo: Identificar os microrganismos presentes nas mãos dos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva e verificar as causas da baixa adesão à higienização das mãos. Método: Estudo quali-quantitativo, exploratório, do tipo transversal. A coleta de dados qualitativos foi por meio de entrevista semiestruturada e os quantitativos por meio da análise de cultura coletada das mãos dos profissionais da saúde da unidade de terapia intensiva. Participaram do estudo enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos. Utilizou-se a análise de conteúdo para os dados qualitativos e os quantitativos por meio da observação do crescimento de microrganismos nas placas de cultura e posterior identificação destes, sendo disponibilizados no Microsoft Office Word 2007, para análise estatística. Resultados: O estudo evidenciou um percentual de contaminação de 33,3% na categoria profissional de enfermeiro, 46,7% de técnicos em enfermagem e 100% no profissional médico. No entanto, a maioria dos participantes afirmam que o ambiente de trabalho proporciona a adesão à higienização das mãos, paradoxalmente observa-se que 50% da amostra total obtiveram contaminação. A justificativa para a não adesão a lavagem de mãos foi à sobrecarga de trabalho. Conclusão: Observou-se um índice elevado de contaminação, bem como um perfil profissional de resistência para a não adesão à higienização das mãos.