2018
DOI: 10.25248/reas.e130.2019
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Infecção hospitalar: controle e disseminação nas mãos dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva

Abstract: Objetivo: Identificar os microrganismos presentes nas mãos dos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva e verificar as causas da baixa adesão à higienização das mãos. Método: Estudo quali-quantitativo, exploratório, do tipo transversal. A coleta de dados qualitativos foi por meio de entrevista semiestruturada e os quantitativos por meio da análise de cultura coletada das mãos dos profissionais da saúde da unidade de terapia intensiva. Participaram do estudo enfermeiros, técnicos em enfermagem… Show more

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“…Nesse sentido, esses custos mencionados recebem uma classificação específica pelo MS, enquadrados como custos diretos, sendo aqueles intimamente relacionados às despesas do paciente com infecções hospitalares; indiretos, que são resultantes da morbidade, e os custos inatingíveis, incapazes de serem aferidos economicamente, tendo em vista que compreendem os distúrbios provocados pela sensação álgica, sensação de mal-estar, isolamento frequente, e demais sentimentos como angústia e o próprio sofrimento experimentado pelo paciente hospitalizado (Oliveira et al, 2009;Dantas et al, 2010) As infecções relacionadas à assistência à saúde, nesse sentido, estão envoltas em um cenário crescente, onde cada vez mais emergem como um problema não somente de saúde, mas de natureza social, ética e jurídica, veiculando prejuízos a vida dos pacientes, dos profissionais da saúde, da administração hospitalar, e, dos profissionais envolvidos, elevando os riscos expostos (Almeida et al, 2018). Contudo, observa-se que cerca de 30% dos casos de infecções relacionadas à assistência em saúde são considerados preveníveis mediante a adoção de medidas básicas, sendo a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel a 70% uma medida profilática simples, mas de natureza eficaz, além de possuir menor custo para a unidade quando comparado com os gastos com as infecções hospitalares (Locks et al, 2011;Martinez, Campos & Nogueira, 2009) Assim, o controle das infecções relacionadas à assistência em saúde se dá por meio de uma higienização meticulosa, frequente e dentro das técnicas consideradas corretas atende às exigências legais e éticas que o MS exige, proporcionando a segurança e a qualidade da atenção prestada ao paciente (Brasil, 2010;Locks et al, 2011;Brasil, 2014).…”
Section: Resultados and Discussãounclassified
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“…Nesse sentido, esses custos mencionados recebem uma classificação específica pelo MS, enquadrados como custos diretos, sendo aqueles intimamente relacionados às despesas do paciente com infecções hospitalares; indiretos, que são resultantes da morbidade, e os custos inatingíveis, incapazes de serem aferidos economicamente, tendo em vista que compreendem os distúrbios provocados pela sensação álgica, sensação de mal-estar, isolamento frequente, e demais sentimentos como angústia e o próprio sofrimento experimentado pelo paciente hospitalizado (Oliveira et al, 2009;Dantas et al, 2010) As infecções relacionadas à assistência à saúde, nesse sentido, estão envoltas em um cenário crescente, onde cada vez mais emergem como um problema não somente de saúde, mas de natureza social, ética e jurídica, veiculando prejuízos a vida dos pacientes, dos profissionais da saúde, da administração hospitalar, e, dos profissionais envolvidos, elevando os riscos expostos (Almeida et al, 2018). Contudo, observa-se que cerca de 30% dos casos de infecções relacionadas à assistência em saúde são considerados preveníveis mediante a adoção de medidas básicas, sendo a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel a 70% uma medida profilática simples, mas de natureza eficaz, além de possuir menor custo para a unidade quando comparado com os gastos com as infecções hospitalares (Locks et al, 2011;Martinez, Campos & Nogueira, 2009) Assim, o controle das infecções relacionadas à assistência em saúde se dá por meio de uma higienização meticulosa, frequente e dentro das técnicas consideradas corretas atende às exigências legais e éticas que o MS exige, proporcionando a segurança e a qualidade da atenção prestada ao paciente (Brasil, 2010;Locks et al, 2011;Brasil, 2014).…”
Section: Resultados and Discussãounclassified
“…A adoção de políticas de mais rigorosas em resposta a práticas e comportamentos comprometedores da segurança do paciente pode ser adotada no combate à resistência de profissionais de saúde na higienização correta das mãos, sendo dever do centro de controle de infecção hospitalar (CCIH) o contato com os profissionais de saúde e ratificar a importância e a necessidade da correta higienização das mãos dentro dos serviços de saúde. Não sendo, entretanto, necessária a interposição de sanções disciplinares, mas sim de um meio de comunicação bidirecional, contínuo e sem receios (Oliveira, Damasceno & Ribeiro, 2009;Almeida et al, 2018).…”
Section: Resultados and Discussãounclassified
“…E, dentre estas medidas, está à HM que deve ocorrer respeitando os cinco momentos de HM, mesmo após o uso de luvas. Após a remoção das luvas as mãos passam pela higienização que segue técnica adequada ao abranger toda a extensão das mãos e punho com a utilização sabão/detergente e/ou antisséptico (ALMEIDA et al, 2018; (TARSO et al, 2017;ZOTTELE, 2018). Na observação foi possível identificar boa adesão as oportunidades de HM, mesmo que a técnica de HM não tenha sido realizada sequencialmente.…”
Section: Resultados E Discussõesunclassified
“…Com relação ao gênero, estudos também mostram evidencias de prevalência de infecções relacionadas a assistência a saúde no sexo masculino mostrando-o como mais vulnerável. No entanto, este achado pode estar acontecendo ao acaso, visto que em nenhum dos estudos houve significância estatística para a variável sexo 2,26,36 .…”
Section: Methodsunclassified
“…De todos os pacientes com quadro infeccioso foi solicitado coleta de material para análise bacteriológica e 100% delas deram positivo, onde foi necessária haver intervenção por antibioticoterapia e 90,9% tinha Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica-PAVM.Demonstrou-se, em alguns dos estudos avaliados, que mais da maioria dos pacientes que se encontravam na UTI apresentavam complicações como pneumonia. Observa-se, a partir daí, que, dentre as principais intervenções feitas ao paciente com suporte ventilatório está a de manter a cabeceira elevada a 30° e lavar sonda nasogástrica ou enteral com 40 ml de agua após tais intervenções previnem a broncoaspiração e outras complicações que deixam o paciente susceptível a infecções oportunistas2,6,22 .Gráfico 02: Descrição percentual dos que tiveram que utilizar drogas vasoativas ou adequação dos parâmetros ventilatórios em virtude do aparecimento de sinais de infecção Fontes: dados da pesquisa A Pneumonia Associado a Ventilação Mecânica-PAVM ainda é a infecção mais recorrente no ambiente hospitalar, sendo evidenciado (Gráfico 02) mais de 90% do casos investigados por esse estudo.…”
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