Projeto "Viver em Cascavel": análise do fluxo de informações

Abstract

Paiva NST, Anselmi ML, Santos CB. Projeto "Viver em Cascavel": análise do fluxo de informações. Rev Latino-am Enfermagem 2002 julho-agosto; 10(4):537-43. Projeto "Viver em Cascavel"-Paraná, 1996 a 1998 Proyecto "Vivir en Cascavel" -Paraná, 1996 hasta 1998 O presente estudo estimou e analisou o tempo (em dias) do fluxo das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de risco atendidos no

Avaliação da qualidade das variáveis epidemiológicas e demográficas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, 2002

“…Sendo assim, na área da saúde, a informação só ocupa espaço estratégico quando permite es-timar indicadores relevantes sobre a situação de saúde e fatores associados 18 , atende ao agente da decisão e reverte-se em ações concretas e resolutivas aos problemas de saúde no espaço onde são produzidas 19 .…”

Caracterização de nascimentos e fluxo das declarações de nascidos vivos no Município de Cascavel, Paraná

“…(13) Observa-se no estudo sobre o fluxo das DNV realizado no município de Cascavel, que, do hospital para a vigilância epidemiológica, o tempo mediano de fluxo pode ser considerado breve, uma vez que variou (para riscos biológicos) entre 2 a 4 dias, e entre 2 a 3 dias, nos riscos sociais; da vigilância à UBS variou entre 2 a 7 dias, nos riscos biológicos e, entre 2 a 20 dias, nos riscos sociais; do momento em que chega à UBS até a realização da visita domiciliária verifica-se que o tempo mediano amplia-se, nos riscos biológicos, entre 5 a 17 dias e, entre 6 e 18 dias, nos riscos sociais. (3) Quinze anos depois, nosso estudo traz dados semelhantes, observa-se que o tempo que se leva para a vigilância epidemiológica encaminhar a DNV de risco habitual até a UBS, em média, demora de 6 a 10 dias, após a chegada, deve ser realizada a visita domiciliar, a qual também leva um tempo de 6 a 10 dias, dificultando as intervenções e recomendações que deveriam ser feitas ainda nos primeiros dias de vida do RN. Isso nos leva a refletir que, mesmo com a orientação da linha guia e implantação da Rede Mãe Paranaense a partir de 2012, não houve ainda mudança significativa no que diz respeito a atenção ao RN na primeira semana de vida, a qual perpassa o fluxo da DNV, pois é por meio dela que a UBS toma conhecimento dos nascimentos em sua área de abrangência.…”

“…Tomando a data de nascimento por referência, houve uma demora de 25 a 30 dias, até a realização da visita domiciliária para os RN de risco. (3)…”

“…(2) No município, após o processo de classificação, as declarações são separadas por área de abrangência e encaminhadas às respectivas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que deverão proceder à localização do recém-nascido (RN) para realização de visita domiciliar (VD). (3) A VD deve se realizar no primeiro momento da assistência à criança, com enfoque no trinômio "mãefilho-família", quando são observados e abordados fatores relacionados à puérpera, ao bebê e à família. Nessa ocasião, a mãe deve ser orientada à levar seu filho, na primeira semana de vida, à UBS, para que se inicie o acompanhamento adequado ao RN.…”

Qualidade do Sistema de Informações de Nascidos Vivos no estado do Paraná, 2000 a 2005

“…Analysis of the SINASC data permits identifying health situations in a disaggregated manner, that is, by cities or places where delivery occurred. For that, it is necessary to have good coverage and also efficient completion, coding, correcting and typing of data (3) .…”