2007
DOI: 10.1590/s0104-026x2007000100005
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Frutos da castidade e da lascívia: as crianças abandonadas no Recife (1789-1832)

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“…A exposição de crianças recém-nascidas em ruas, igrejas ou casas foi uma prática recorrente desde o Brasil Colonial, ocorrendo e variando conforme a cultura e os costumes da época (Nascimento, 2007). No século XVIII, apesar de mudanças significativas em relação à compreensão da infância, há um aumento expressivo do número de crianças abandonadas (Badinter, 1985).…”
Section: O Imperativo Da Maternidadeunclassified
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“…A exposição de crianças recém-nascidas em ruas, igrejas ou casas foi uma prática recorrente desde o Brasil Colonial, ocorrendo e variando conforme a cultura e os costumes da época (Nascimento, 2007). No século XVIII, apesar de mudanças significativas em relação à compreensão da infância, há um aumento expressivo do número de crianças abandonadas (Badinter, 1985).…”
Section: O Imperativo Da Maternidadeunclassified
“…No século XVIII, apesar de mudanças significativas em relação à compreensão da infância, há um aumento expressivo do número de crianças abandonadas (Badinter, 1985). Nascimento (2007) fez uma retrospectiva do abandono de crianças na cidade de Recife, durante o período colonial brasileiro. Crianças "ilegítimas", "bastardas", frutos de relações extraconjugais, ou não sacramentadas pela Igreja -os considerados "filhos do pecado", eram rejeitadas pela sociedade da época e abandonadas.…”
Section: O Imperativo Da Maternidadeunclassified
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“…A cultura não reside estática na cabeça dos adultos, esperando ser enviada passivamente para as cabeças infantis. Abordagens sobre a infância que tratam as crianças como agentes sociais, produtores de cultura e personagens históricos (só para citar alguns exemplos: Bluebond-Langner, 1978;Briggs, 1992;Cohn, 2002;Corsaro, 2003Corsaro, , 2005Nascimento, 2007;Nunes, 1999;Pires, 2009;Tassinari, 2001;Toren, 1990Toren, , 1999, levam em consideração que: 1) não há uma idade única para o aprendizado cultural: não apenas as crianças aprendem, mas os adultos não cessam de aprender; 2) as crianças aprendem tanto quanto ensinam, dos/aos seus pares e dos/aos adultos; 3) aprendizagem não se faz apenas por via consciente e racional, mas também através de outras maneiras de conhecer e aprender.…”
Section: Criança Como íNdice Versus Criança Como Agenteunclassified