“…Vale salientar que os pesos de carcaça quente e fria foram correlacionados com o comprimento de carcaça (r = 0,69 Tabela 1 -Características da carcaça de vacas de descarte da raça Purunã abatidas com diferentes pesos Peso de carcaça quente (PCQ) = -103,52 + 0,74x, CV = 5,21; Peso de carcaça fria (PCF) = -102,35 + 0,73x, CV = 3,99; Rendimento de carcaça quente (RCQ) = 41,19 + 0,02x, CV = 4,76; Rendimento de carcaça fria (RCF) = 41,18 + 0,02x, CV = 3,52; Quebra ao resfriamento (QR) = -580 + 3,85x -0,0085x 2 + 0,0000062x 3 , CV = 5,43; Espessura de gordura subcutânea (EGS, mm) = -11,17 + 0,032x, CV = 35,85; EGS (%) = -3,1 + 0,01x, CV = 34,86; Área do Longisimus dorsi (ALD, cm 2 ) = -13,105 + 0,158x, CV = 10,45; ALD (%) = 441,05 -1,76x -0,002x 2 , CV = 9,82; Conformação de carcaça (CC) = -7,814 + 0,0379x, CV = 16,87; Comprimento de carcaça (COMP) = 99,876 + 0,077x, CV = 3,99; Comprimento de perna (CP) = 68,01, CV = 4,22; Espessura de coxão (EC) = 1,553 + 0,058x, CV = 6,29; L, Q e C = probabilidade estatística para equação de regressão linear, quadrática e cúbica, respectivamente; CV = coeficiente de variação; R 2 = coeficiente de determinação; x = peso de abate Entretanto, contrariando o exposto por Pascoal et al (2011), não foi verificado correlação (P>0,05) do rendimento de carcaça com o peso do trato gastrintestinal vazio, demonstrando que outros fatores foram mais importantes. Estes resultados foram concordantes aos obtidos por Restle, Keplin e Vaz (1997) e Kuss et al (2009), os quais atribuíram o aumento do rendimento de carcaça ao grau de acabamento mais adiantado em função da maior deposição de gordura na carcaça.…”