Tendência histórica de preços pagos ao produtor na pecuária do Rio Grande do Sul, Brasil

Abstract

RESUMO O presente trabalho analisa a evolução histórica dos preços pagos ao produtor dos principais produtos pecuários do Rio Grande do Sul nas últimas três décadas, dando especial atenção às tendências ocorridas a partir da

Avaliação do Comportamento dos Preços da Pecuária de Corte do Rio Grande do Sul no Período 2000-2011

“…Com base na estimação semilogarítmica, os preços apresentaram um crescimento anual de 0,58% no período de 2000 a 2011, demonstrando uma recente valorização real do boi gordo no mercado gaúcho. Estes resultados revertem uma tendência de queda e estabilidade dos preços reais do boi gordo no Rio Grande do Sul apontada por Souza et al (2006) Em contraste, os coeficientes angulares dos modelos para preços reais do cordeiro não foram significativos, aceitando-se a hipótese nula, a qual indica não haver uma tendência ascendente ou descendente nos preços pagos aos produtores de ovinos no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011. O comportamento dos preços do cordeiro pós-2004 evoluiu para um padrão de estabilidade, arrefecendo a tendência significativa de elevação real encontrada por Souza et al (2006) no setor ovino de 1995 a 2004.…”

Tendência histórica de preços pagos ao produtor de hortifrutigranjeiros do Rio Grande do Sul, Brasil

“…Mais detalhes sobre a metodologia do trabalho podem ser consultados em SOUZA et al (2006) e SOUZA & VIANA (2007. período pós-Plano Real, o que demonstra um comportamento de estabilidade de preços nos últimos anos.…”

Tendência histórica de preços pagos ao produtor na agricultura de grãos do Rio Grande do Sul, Brasil

“…A metodologia utilizada no presente trabalho é idêntica à utilizada em SOUZA et al (2006), e consistiu, inicialmente, em fazer as correções monetárias nos preços nominais históricos relativas aos diferentes planos econômicos (Plano Cruzado, Plano Verão, Plano Collor e Plano Real), e deflacionar os preços corrigidos de cada mês de forma a atualizá-los para valores reais equivalentes a dezembro de 2005. Para o deflacionamento dos preços nominais, foi utilizado o Índice Geral de Preços (IGP-DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas, por ser um índice que reflete tanto preços ao consumidor final como preços no interior das cadeias produtivas e canais de comercialização, classificados como preços no atacado.…”

“…Trata-se da continuidade do trabalho já desenvolvido para os preços dos produtos pecuários, cujos resultados encontram-se publicados em SOUZA et al (2006). De outro lado, diz respeito também às implicações do processo de evolução e modernização da agricultura brasileira sobre os preços agrícolas e, consequentemente, sobre a renda dos produtores.…”