“…As falas dos participantes das rodas de conversa corroboram estudos nacionais que apontam que a desigualdade das relações de gênero se apresenta como norteadora das práticas sexuais entre homens e mulheres, aumentando a situação de vulnerabilidade por dificultar o uso de preservativos. (Andrade et al, 2015;Antunes, Peres, Paiva, Stall, & Hearst, 2002;Seffner & Parker, 2015;Silva, 2012). As falas dos participantes demonstraram submissão das mulheres e repressão feminina em relação aos referenciais sociais que sustentam maior poder do homem nas práticas sexuais, bem como o baixo poder de negociação das mulheres com seus parceiros em relação ao uso de preservativo, apontando para os sentimentos de impotência e submissão de mulheres em relação ao desejo do parceiro (Andrade et al, 2015;Antunes et al, 2002;Silva, 2012).…”